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Economia

Meirelles afirma que pedidos de investidor para que sua candidate são “recorrentes”

Especulado como candidato à presidência da República, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), afirmou nesta terça-feira (23) que sempre ouve pedidos de investidores para disputar o Palácio do Planalto; "Isso é recorrente", disse ele, durante evento em Davos; se for candidato, Meirelles terá que defender o legado do golpe: País ainda tem 12 milhões de desempregados, encerrou 2017 no vermelho, com mais cortes do que admissões, de acordo com o Caged, teve  a nota de crédito da dívida soberana rebaixada e corta direitos dos trabalhadores

Brasília - Presidente Michel Temer participa da cerimônia de anúncio da Política de Governança Pública Ministros da Fazenda Henrique Meirelles (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Especulado como candidato à presidência da República, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), afirmou nesta terça-feira (23) que sempre ouve pedidos de investidores para disputar o Palácio do Planalto. "Isso é recorrente", disse ele, no almoço que teve com empresários e investidores promovido pelo Banco Itaú em Davos, onde acontece o 48º encontro anual do Fórum Econômico Mundial. O titular da pasta reforçou que anunciará sua decisão sobre a candidatura apenas em abril.

Meirelles também afirmou haver crescente alerta dos investidores internacionais em relação às eleições do Brasil neste ano, mas, de acordo com o ministro, o País voltou a atrair interesse.

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"É notória a diferença para o ano passado", disse o ministro a jornalistas após o almoço. "O total do investimento no Brasil está crescendo, e isso mostra o interesse gerado pelo aumento da demanda e as perspectivas. Agora, claro, não há dúvida que se olha o período mais longo, o país vai entrar num processo importante de discussão eleitoral, é normal que muitos passem a ter cautela, aguardando o desenrolar dos acontecimentos", acrescentou. "Mas o interesse ainda e muito grande, e o investimento estrangeiro direto continua a crescer".

Se for candidato, Meirelles a missão árdua de defender o legado do golpe. Apesar de o governo dizer que o País está saindo da recessão, o Brasil ainda tem 12 milhões de desempregados. Mais uma notícia não agradou aos brasileiros nem ao governo: Com 328 mil demissões em dezembro, o País fechou 2017 no vermelho, com mais cortes do que admissões no mercado de trabalho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que serão divulgados nos próximos dias e foram adiantados pela Folha nesta segunda-feira 22.

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O detalhe é que, segundo o executivo, a reforma trabalhista criaria mais empregos.

O que também joga um balde de água fria no discurso dos golpistas é o fato de a agência de classificação de risco Standard & Poor’s reduzir no começo deste mês a nota de crédito da dívida soberana do Brasil para BB- ante a nota anterior BB.

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