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Economia

Meirelles rebate críticas: “não há pacote de bondades”

Ministro da Fazenda negou a existência de "um pacote de bondades" por parte do governo interino de Michel Temer; segundo Henrique Meirelles, as medidas aprovadas nos últimos dias e que elevaram os gastos do governo já estavam previstas na meta do resultado primário, que prevê um déficit de R$ 170,5 bilhões; "Não (há pacote de bondades). Já existe uma meta de primário este ano, e esses valores se enquadram nessa meta", disse; desde que assumiu interinamente a Presidência, em 12 de maio, Temer já aprovou medidas que somam R$ 125,4 bilhões em gastos e renúncias fiscais

Brasília - Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles assume o Ministério da Fazenda (Marcello Casal Jr/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou a existência de "um pacote de bondades" por parte do governo do vice-presidente em exercício Michel Temer. Segundo Meirelles, as medidas aprovadas nos últimos dias e que elevaram os gastos do governo já estavam previstas na meta do resultado primário, que prevê um déficit de R$ 170,5 bilhões.

Desde que assumiu interinamente a Presidência, em 12 de maio, Temer já aprovou medidas que somam R$ 125,4 bilhões em gastos e renúncias fiscais, incluindo a renegociação das dívidas estaduais, reajuste salarial para o funcionalismo público, reajuste do Bolsa Família e liberação de recursos para a educação básica nos Estados e municípios.

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"Não (há pacote de bondades). Já existe uma meta de primário este ano, e esses valores se enquadram nessa meta", disse o ministro em entrevista à Rádio Estadão. Segundo ele, a meta é realista e muitos dos gastos já haviam sido acordados na gestão da presidente eleita Dilma Rousseff, como o reajuste do funcionalismo.

"Esses acordos já estavam previstos (na meta) e se enquadram no teto (de gastos). Esses aumentos estarão sujeitos ao teto, ou seja, comporão essa regra", afirmou.

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"É ponto básico do ajuste econômico que todas as demais negociações têm que ser sujeitas a esses limites, isto é, não apenas essa questão de Estados, isso é um item, mas existe toda uma série de itens do ajustamento que serão discutidos normalmente pelo Congresso Nacional e pelo Executivo. O que existe é o limite, que, se aprovada a emenda, será colocado, portanto, na própria Constituição, e com cláusulas de correção automática", explicou.

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