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Mercado deve ter dia agitado após debandada no Ministério da Economia por causa de furo no teto de gastos

Mais uma sessão de forte aversão ao risco ao mercado. É isso que se espera para a sessão desta sexta-feira após o Ibovespa fechar no menor patamar do ano e o dólar flertar com os R$ 5,70

Tribunal de Contas da União (Foto: Fotos Públicas)

Infomoney - Mais uma sessão de forte aversão ao risco ao mercado. É isso que se espera para a sessão desta sexta-feira (22) após o Ibovespa fechar no menor patamar do ano e o dólar flertar com os R$ 5,70  em meio aos crescentes riscos fiscais.

Após a queda de 2,75% do Ibovespa na véspera, o MSCI Brazil Capped ETF (EWZ), principal ETF (fundos de gestão passiva que acompanham algum índice e são negociados em Bolsa) dos ADRs (na prática, as ações de empresas brasileiras negociadas nos Estados Unidos) brasileiros tem uma nova sessão de queda, de cerca de 1%, após ter caído 4,8% na quinta.

O desempenho ocorre após quatro secretários do ministério da Economia terem pedido demissão em meio a pressões do governo para o aumento do benefício do Bolsa Família, agora Auxílio Brasil.  Bruno Funchal, secretário Especial do Tesouro e Orçamento, e Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, e mais dois secretários deixaram a equipe do ministro Paulo Guedes após as manobras para furar o teto de gastos.

Na noite de ontem, a comissão especial que analisa a PEC dos precatórios concluiu a votação do texto que adia o pagamento de parte das dívidas judiciais do governo e altera a regra de correção do teto de gastos. Combinadas, as mudanças vão abrir R$ 83,6 bilhões no teto em 2022.

Ainda no radar corporativo, tem início a temporada de balanços, com a divulgação dos números da Hypera (HYPE3) após o fechamento do mercado.

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