Mercado prevê Selic a 3,25% e queda do PIB de 1,18% em 2020
O relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (6), prevê que o dólar deve se manter em R$ 4,50, no ano de 2020, com alta de R$ 4,30 para R$ 4,40, no final de 2021



Por InfoMoney – Diante da escalada do número de infectados pela Covid-19 e do efeito recessivo do vírus na economia brasileira, o mercado financeiro vê espaço para um corte ainda maior da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio, levando a taxa básica de juros dos atuais 3,75% para 3,25% ao ano, ante previsão anterior de corte para 3,50%. É o que mostra o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (6). Para 2021, a projeção de alta também foi revista para baixo, de 5,00% para 4,75% ao ano.
O mesmo aconteceu com as perspectivas para a expansão do PIB brasileiro, cuja mediana das projeções recuou pela oitava vez consecutiva, englobando uma visão mais pessimista. Agora, os economistas veem uma contração da economia brasileira de 1,18% neste ano, ante expectativa de retração de 0,48%.
Em meio a medidas de isolamento social visando minimizar a disseminação do coronavírus, as expectativas para inflação e crescimento da economia do país voltaram a ser reduzidas. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção de alta foi cortada pela quarta vez consecutiva, de 2,94% para 2,72%, em 2020, e de 3,57% para 3,50%, em 2021.
No que tange às previsões para o mercado cambial, o relatório Focus revelou que a estimativa para o dólar se manteve em R$ 4,50, em 2020, com alta de R$ 4,30 para R$ 4,40, ao fim de 2021.
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