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Economia

Montadoras brasileiras receberam R$ 54 bilhões das matrizes em 2018

Montadoras instaladas no Brasil receberam quase US$ 15 bilhões (R$ 54 bilhões) de suas matrizes estrangeiras no ano passado como suporte às operações locais; a maior parte veio como empréstimos e outra parcela como injeção de capital, a fundo perdido; o socorro inédito é um termômetro da situação financeira do setor, que afirma operar com prejuízos desde o início do golpe de 2016, quando as vendas de veículos despencaram

Montadoras brasileiras receberam R$ 54 bilhões das matrizes em 2018 (Foto: Eugenio savio)
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247 - Montadoras instaladas no Brasil receberam quase US$ 15 bilhões (R$ 54 bilhões) de suas matrizes estrangeiras no ano passado como suporte às operações locais. A maior parte veio como empréstimos e outra parcela como injeção de capital, a fundo perdido. O socorro inédito é um termômetro da situação financeira do setor, que afirma operar com prejuízos desde o início do golpe de 2016, quando as vendas de veículos despencaram.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "a General Motors, uma das maiores montadoras no País, ameaça suspender investimentos locais se não retomar a lucratividade ainda este ano. A entrada desse dinheiro 'é uma evidência de que as montadoras precisam de apoio das matrizes para as operações locais', diz Letícia Costa, sócia da Prada Assessoria. Ao mesmo tempo, mostra que as companhias globais continuam interessadas no Brasil e acreditam que as filiais voltarão a ser rentáveis, afirma Antonio Megale, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)."

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"Nos anos de bonança, são as subsidiárias que enviam dinheiro para as matrizes. Foi o que ocorreu, por exemplo, em 2010. Foram vendidos no período mais de 3,5 milhões de veículos e US$ 5,7 bilhões (R$ 20,5 bilhões) saíram do Brasil rumo às sedes internacionais. Em 2018, ano de retomada de vendas, mas de queda na exportação, as remessas de lucro foram de US$ 516 milhões (R$ 1,85 bilhão). Foi mais do que nos três anos anteriores, mas bem abaixo do registrado de 2010 a 2013."

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