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Economia

Multa da Odebrecht por corrupção pode ser a mais alta do mundo

A multa negociada pela Odebrecht em seu acordo de leniência, em negociação com o Ministério Público Federal, pode ser a mais alta já paga no mundo em casos de corrupção; inicialmente o MPF chegou a considerar cobrar mais de R$ 10 bilhões da empreiteira, que queria encerrar o assunto por R$ 3,5 bilhões; procuradores batem o pé e dizem que não aceitam menos do que R$ 6 bilhões; no Brasil, a maior multa paga em acordo de leniência foi pela Andrade Gutierrez, de R$ 1 bilhão, também na Lava-Jato

Odebrecht (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A multa negociada pela Odebrecht em seu acordo de leniência, em negociação com o Ministério Público Federal, pode ser a mais alta já paga no mundo em casos de corrupção, diz reportagem do Valor. Inicialmente o MPF chegou a considerar a cobrar mais de R$ 10 bilhões da empreiteira, que queria encerrar o assunto por R$ 3,5 bilhões, mas os procuradores não querem menos do que R$ 6 bilhões. No Brasil, a maior multa paga em acordo de leniência foi pela Andrade Gutierrez, de R$ 1 bilhão, também na Lava-Jato.

"A multa a ser paga pela Odebrecht no acordo de leniência em negociação com o Ministério Público Federal pode ser a mais alta já paga no mundo em casos de corrupção. Em 2008, a alemã Siemens pagou US$ 1,6 bilhão para encerrar investigações nos Estados Unidos e na Alemanha. Em valor convertido para o real e corrigido pelo IPCA a preços de setembro de 2016, equivale a R$ 6,145 bilhões, segundo cálculos feitos pelo Valor Data. Só nos Estados Unidos, a multa da Siemens ficou em US$ 800 milhões, o equivalente a R$ 3,072 bilhões.

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A discussão sobre a multa da Odebrecht está sendo acompanhada pelo Departamento de Justiça americano (DoJ, na sigla em inglês) e pelo Ministério Público da Suíça. A companhia quer que o montante acordado no Brasil seja abatido das multas nos acordos fechados nesses países. A direção da empresa nos Estados Unidos monitora as reuniões realizadas no Brasil.

Sete funcionários da cúpula jurídica e executiva da Odebrecht lideram as negociações.

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A queda de braço está impedindo a assinatura final dos acordos de delação premiada dos executivos e ex-executivos da companhia."

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