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Economia

Na recessão de Temer, intenção de consumo despenca em São Paulo

Pior recessão que a economia brasileira já vivenciou não demonstra estar próximo do fim; pesquisa do Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração (Provar- FIA), divulgada hoje (6), em São Paulo, indica que pretendem comprar bens duráveis nos próximos três meses 40% dos consumidores paulistanos; índice é o menor para o segundo trimestre do ano desde 2002, quando o percentual ficou em 30,2%; um dos principais motivos apontados é a alta taxa de desemprego no país, que atualmente atinge 13,5 milhões de pessoas

Pior recessão que a economia brasileira já vivenciou não demonstra estar próximo do fim; pesquisa do Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração (Provar- FIA), divulgada hoje (6), em São Paulo, indica que pretendem comprar bens duráveis nos próximos três meses 40% dos consumidores paulistanos; índice é o menor para o segundo trimestre do ano desde 2002, quando o percentual ficou em 30,2%; um dos principais motivos apontados é a alta taxa de desemprego no país, que atualmente atinge 13,5 milhões de pessoas (Foto: Aquiles Lins)
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Daniel Mello, da Agência Brasil - Pesquisa do Programa de Administração do Varejo, da Fundação Instituto de Administração (Provar- FIA), divulgada hoje (6), em São Paulo, indica que pretendem comprar bens duráveis nos próximos três meses 40% dos consumidores paulistanos. O índice é o menor para o segundo trimestre do ano desde 2002, quando o percentual ficou em 30,2%. No mesmo período de 2016, a expectativa era ligeiramente melhor: 40,2%.

De acordo com o presidente do Conselho do Provar, Cláudio Felisoni, as altas taxas de desemprego trazem insegurança aos consumidores. "Não há dúvida que a questão do emprego é absolutamente essencial na determinação das disposições de compra. Se a pessoa se sente insegura em manter o emprego, ou se está desempregada e atribui uma chance pequena de voltar ao mercado de trabalho, obviamente que ela se sente com poucas condições para voltar a comprar", disse.

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O economista ressaltou que, apesar da inadimplência ter registrado ligeira queda nos últimos meses, os níveis ainda estão altos. "As famílias melhoraram um pouquinho, mas continuam com a renda bastante comprometida com pagamentos já contratados", afirmou.

Os itens com maior intenção de compra são os eletrônicos (22%), eletrodomésticos (21%), informática (16%), livros (15%) e moda e acessórios (15%). O valor médio que se espera gastar ficou em R$ 2,3 mil contra R$ 2,6 mil do segundo trimestre do ano passado.

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Com base no cenário atual, Felisoni acredita que o setor do varejo possa sofre uma retração de até 7% neste ano. "O que os números mostram é que há condições gerais melhores para o consumo do que aquelas que nós estávamos assistindo. Mas dentro de um quadro bastante negativo. Ou seja, há uma melhora, mas ela não vai ser suficiente para neste ano assistirmos uma recuperação", avaliou.

Comércio eletrônico

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As intenções de compra pela internet para os próximos três meses são de 85%. No mesmo período de 2016, pretendiam comprar pela internet bens duráveis 80,9% dos consumidores do estado de São Paulo. A pesquisa do comércio eletrônico é feita em parceria com a consultoria E-bit.

Para este ano, a expectativa é que as vendas pela internet cresçam 12%. Essa modalidade de comércio representa, segundo a E-bit, 4% de todo o varejo no estado de São Paulo.

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