Oligarcas e rentistas brasileiros criticam plano de governo de Lula e Alckmin

Embora Lula tenha gerado uma era de prosperidade econômica, equilíbrio fiscal e inflação baixa, o empresariado brasileiro não busca mais o desenvolvimento

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (Foto: REUTERS/Andressa Anholete)


247 – O programa de governo de Lula e Alckmin, apresentado nesta terça-feira 21, foi criticado por empresários ouvidos pelo Valor Econômico – o que é um grande contrassenso, uma vez que os governos Lula foram marcados por expansão média de 4,5% do PIB, redução da dívida interna líquida de 60% para 35% do PIB, inflação dentro da meta, acumulação de reservas internacionais, obtenção do grau de investimento, geração de empregos e valorização recorde dos índices de ações.

As críticas ao programa apenas revelam que os oligarcas e rentistas brasileiros, que formam a chamada classe dominante brasileira, não buscam mais o desenvolvimento e se acostumaram ao capitalismo entreguista e parasitário, decorrente das políticas neoliberais. Confira, abaixo, algumas críticas apontadas por rentistas e oligarcas brasileiros. “No geral, acho que o programa econômico está com a mesma formulação do passado. O Brasil e o mundo mudaram. O ativismo dos bancos públicos, por exemplo, é um modelo que não deu certo”, diz Pedro Passos, acionista da Natura, que é apoiador da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS). “É um retrocesso em conquistas da sociedade brasileira, como a estabilidade fiscal e monetária”, diz Ricardo Lacerda, fundador e presidente do banco de investimento BR Partners. Bernardo Parnes, sócio-fundador da assessoria financeira Investment One Partners, vê como um “péssimo sinal para o mercado” a revogação do teto de gastos. 

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