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Economia

Padilha: Pode haver aumento de impostos “se não houver outro caminho”

Depois do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que falou em aumento pontual de impostos pelo governo interino, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que essa seria a última alternativa, mas que não está descartada; "O papel [do Ministério] da Fazenda é avaliar o cenário e, conforme foi dito, não só pelo presidente, mas pelo ministro Meirelles, essa seria a última alternativa, se não houver outro caminho", disse

Brasília - Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha durante coletiva de imprensa sorbe a previdência social (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Gisele Federicce)
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Pedro Peduzzi e Paulo Victor Chagas – Repórteres da Agência Brasil

O governo federal pretende apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de regime único para a Previdência Social que agregará, sob um mesmo grupo, contribuintes civis e militares, informou hoje (25) o chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha.

Segundo Padilha, há uma equipe estudando a proposta com o intuito de identificar "as variáveis e o tempo necessário" para que seja implementada a transição para um regime único.

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"Os ministérios do Planejamento e da Fazenda, juntamente com a Casa Civil e integrantes do grupo de trabalho [criado para formular propostas para a reforma previdenciária] estão cuidando disso. O pedido foi do presidente [interino] Michel Temer, e pedido de presidente é uma ordem. Portanto, o pessoal já começou a se dedicar para ver quais são as variáveis para pensarmos em um regime único, e o tempo necessário para isso", disse Padilha, após participar de almoço com integrantes do Comando da Aeronáutica.

Padilha confirmou que, na proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional, os militares também serão incluídos no regime único da Previdência. "Se o regime é único, é essa a ideia do presidente. Mas ainda é uma ideia muito embrionária", disse o ministro.

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"Entre servidores públicos e celetistas [regidos pela CLT, Consolidação das Leis do Trabalho], o teto já está definido, e temos apenas de ver como atingir a aquisição do direito à aposentadoria. Muitos países já fizeram isso, e o Brasil também poderá fazer. O estudo já foi pedido pelo presidente, que o receberá assim que for finalizado", disse o ministro.

"O presidente é um constitucionalista e, para ele, todos os brasileiros são iguais perante a lei", acrescentou Padilha, ao informar que a proposta de reforma previdenciária deverá ser apresentada ainda em 2016 ao Parlamento.

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No último fim de semana, Padilha comentou, em sua conta no Twitter, que quem já tiver direito à aposentadoria não sofrerá nenhuma mudança ou prejuízo, e que o déficit da Previdência foi R$ 86 bilhões em 2015 e será de R$ 140 bilhões em 2016 e de R$ 180 bilhões, em 2017. "Em breve não caberá no OGU [Orçamento Geral da União]", disse ele.

Impostos

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O ministro reiterou o que tem sido dito pelas autoridades governamentais sobre a possibilidade de se aumentarem impostos como forma de se cumprir as metas fiscais. "O papel [do Ministério] da Fazenda é avaliar o cenário e, conforme foi dito, não só pelo presidente, mas pelo ministro [Henrique] Meirelles, essa seria a última alternativa, se não houver outro caminho."

Padilha disse que está confiante no auxílio do Congresso Nacional ao governo na aprovação das propostas econômicas. "Eu confio muito que vamos aprovar todas as medidas com um quórum de dois terços."

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Olimpíada

O chefe da Casa Civil comentou ainda a insatisfação manifestada pela delegação olímpica australiana com as instalações destinadas a seus atletas na Vila Olímpica, no Rio de Janeiro. "Primeiro precisamos fazer uma distinção: as obras são de responsabilidade do Comitê Olímpico, e o governo brasileiro não tem participação nisso", disse Padilha.

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"Foram declarações desagradáveis, mas precisamos virar a página porque há outras declarações de atletas dizendo que [as instalações] estão às mil maravilhas. Acho que [a crítica da delegação australiana] foi um caso isolado", afirmou o ministro.

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