Prévia de confiança da indústria sobe em julho, mas não compensa perdas
De acordo com pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) melhorou em julho, mas ainda de forma insuficiente para reverter a perda vista no mês anterior, em meio à intensa crise política que afeta o governo do presidente Michel Temer; prévia do ICI subiu 1,2 ponto, atingindo 90,7 pontos neste mês, após perder 2,8 pontos em junho
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Reuters - A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) melhorou em julho, mas ainda de forma insuficiente para reverter a perda vista no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, em meio à intensa crise política que afeta o governo do presidente Michel Temer.
A prévia do ICI subiu 1,2 ponto, atingindo 90,7 pontos neste mês, após perder 2,8 pontos em junho.
Segundo a FGV, o movimento veio da melhora tanto das avaliações sobre o momento presente quanto das perspectivas para os meses seguintes.
O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,4 ponto em julho, para 88,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) aumentou 1,2 ponto, para 93,3 pontos.
O resultado preliminar de julho indica avanço de 0,7 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 74,9 por cento.
"O resultado compensaria a queda de 0,5 ponto do mês anterior, mas manteria o NUCI relativamente estável na métrica de médias móveis trimestrais, com alta de 0,1 ponto, para 74,6 por cento", informou a FGV em nota.
A confiança dos agentes econômicos foi abalada, entre outros motivos, por temores com o andamento da reforma da Previdência --considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem-- no Congresso Nacional, depois que o presidente Michel Temer foi alvo de delações de executivos do grupo J&F que acabaram gerando uma denúncia por crime de corrupção passiva.
Por Patrícia Duarte
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