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Economia

Refém da política de preços do golpe de 2016, Bolsonaro diz que "algo vai acontecer na Petrobrás"

Com sua aprovação em queda livre, Jair Bolsonaro já sabe que isso se deve à disparada dos combustíveis, mas tem medo de enfrentar a mudança promovida pelos golpistas na Petrobrás após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff

(Foto: Reuters | Reprodução)
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247 – O governo de Jair Bolsonaro, que é uma continuação com toques fascistas da "ponte para o futuro" de Michel Temer, que, por sua vez, foi uma restauração do projeto neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, hoje enfrenta uma nova crise no setor de combustíveis, que foi a principal causa do golpe de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, quando PSDB e MDB se uniram para derrubá-la com o objetivo de iniciar a privatização aos pedaços da Petrobrás e mudar sua política de preços. Para viabilizar este processo, a Petrobrás passou a corrigir seus preços quase diariamente, com base na variação internacional do dólar e  do petróleo, afetando todos os setores da economia.

No dia de ontem, depois de novos aumentos na gasolina, no diesel e no gás de cozinha, Jair Bolsonaro disse que "algo vai acontecer" na Petrobrás, mas ele, como escravo do mercado, parece não ter coragem de enfrentar a real causa do problema, que foi o desmonte da Petrobrás, como empresa integrada, e de sua política de preços, após o golpe de 2016. Ao que tudo indica, ele pretende retirar receitas fiscais dos estados, ao invés de enfrentar as forças de mercado.

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Segundo reportagem da CNN, Bolsonaro afirmou que se reuniu nesta quinta com a equipe econômica e que ficou decidido que a partir de 1º de março os impostos federais sobre os combustíveis estarão zerados por dois meses. "Por que dois meses? Porque nesses dois meses vamos buscar uma maneira definitiva para zerar esse imposto do diesel", disse Bolsonaro. “Demos entrada na semana passada no projeto de lei complementar sobre ICMS dos combustíveis. A proposta nossa é que o Confaz decida o valor do ICMS em cada tipo de combustível. Não é interferência nossa", afirmou. “Acho até que o Confaz pode dar um valor máximo e cada estado vai até aquele máximo ali. É inacreditável, quanto mais pobre o estado, mais alto o ICMS", prosseguiu o presidente.

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