Reforma tributária pode deixar xampus, remédios e passagens aéreas mais caros
Impacto do fim de incentivos fiscais para determinadas indústrias, previsto pelo relatório preliminar da Reforma Tributária, apresentado na última terça-feira, 13, e da falta de empresas estatais para os setores
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247 - Com o fim de incentivos fiscais para as indústrias farmacêuticas, de perfumaria, de higiene pessoal, químicos e de embarcações e aeronaves, previsto pelo relatório preliminar da Reforma Tributária, apresentado na última terça-feira, 13, e com a falta de empresas estatais para os setores, xampus, escovas de dentes, remédios e passagens aéreas devem encarecer.
Segundo o UOL, a mudança deve fazer com que cerca de 20 mil empresas repassem o aumento dos custos.
"Reduzir incentivos fiscais de empresas que já estão tendo dificuldades por causa da pandemia é algo que vai contra o estímulo à produção e vai contra o papel que os governos devem exercer em momentos de dificuldade, como o que enfrentamos com a pandemia", diz André Mendes Moreira, doutor em Direito Tributário pela Universidade de São Paulo (USP) e sócio do escritório Sacha Calmon.
"A indústria deve apenas repassar esse aumento de impostos aos consumidores, já que quem paga tributo não é a empresa, quem paga é a sociedade", afirma.
Outra forma de reduzir os preços, sem dar incentivos fiscais às empresas, é estatizando alguns destes setores, ajudando-os com subsídios governamentais.
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