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Economia

Revolta contra ajuste virá agora dos empresários

Depois das centrais sindicais protestarem contra o corte de benefícios sociais, será a vez dos empresários; nos próximos dias, a Confederação Nacional da Indústria, presidida por Robson Andrade, lançará uma ofensiva para tentar impedir o fim da desoneração na folha de pagamento; "vamos mobilizar os empresários", avisa; ajuste proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode aumentar em mais de 150% as alíquotas de impostos sobre o faturamento; CNI argumenta que medida trará mais desemprego e já articula apoio do PMDB para derrubar a proposta

Brasília, 17 de novembro de 2010 Coletiva do Pres. da CNI Robson Braga de Andrade . Foto: Miguel Angelo/CNI (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Se a primeira etapa do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi aprovada com grande dificuldade, diante da resistência de parlamentares e das centrais sindicais ao corte de benefícios sociais, a segunda será bem mais difícil. Isso porque estarão em jogo benefícios concedidos ao setor empresarial, como a desoneração na folha de pagamento.

De acordo com o ajuste proposto por Levy, impostos hoje incidentes sobre o faturamento das empresas, com alíquotas entre 1% e 2%, poderão variar de 2,5% a 4,5%, ou seja, com aumento de até 150% nas alíquotas. Os empresários, liderados por Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria, prometem reação.

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"Vamos mobilizar os empresários. A desoneração foi criada para dar competitividade à indústria no exterior. Depois, o governo abriu para outros setores", disse Andrade ao jornalista Ilimar Franco, da coluna Panorama Político. Segundo a CNI, o governo errou ao ampliar benefícios da desoneração, antes restritos aos setores exportadores, para outros segmentos da economia.

Para barrar a elevação de impostos, a CNI já se articula politicamente com as principais lideranças do PMDB, como o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que é líder da bancada na Câmara dos Deputados. Muito próximo ao presidente Eduardo Cunha, Picciani teria se comprometido, junto à CNI, a trabalhar contra a elevação dos impostos. O argumento dos empresários é de que mais impostos agora, num momento de retração econômica, irá contribuir para ampliar mais o desemprego.

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