Sem coragem de mexer na política de preços da Petrobrás, governo irá ao STF contra ICMS dos combustíveis
Refém da política implantada após o golpe de 2016, Jair Bolsonaro aponta falsa saída para a crise do preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que apresentará uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o ICMS dos combustíveis, afirmando que governadores estão descumprindo uma emenda constitucional na cobrança do tributo estadual.
Diante do aumento do preço dos combustíveis, o presidente vem reafirmando ter congelado o imposto federal sobre o insumo e tem transferido aos governadores a responsabilidade pelo preço final nas bombas.
"No tocante aos governadores, que deveriam seguir a Emenda Constitucional 33 de 2001, toda vez que aumenta um pouquinho o combustível, eles aumentam na ponta da linha. Esse aumento quase que é o dobro daquilo que se registra lá na origem", argumentou.
Bolsonaro já vinha defendendo que o ICMS, um tributo estadual, deveria incidir sobre preços nas refinarias, e não no consumo. Nesta quinta, afirmou que o tributo deveria ter valor nominal fixo.
Segundo o presidente, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) tem a intenção de acabar com o aumento do ICMS acompanhando as elevações no preço dos combustíveis, e toma como base a Emenda Constitucional 33, de 2001.
Bolsonaro afirmou, na tradicional transmissão ao vivo pelas redes sociais às quintas-feiras, que os governadores deveriam seguir o que determina a Emenda Constitucional.
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