CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

Tijolaço: este é um país que vai pra trás

O editor do Tijolaço, Fernando Brito, destaca que "enquanto a Folha dá uma manchete bem de acordo com a série "Agora a coisa vai"que você já se acostumou a ler nos jornais depois do golpe que levou Michel Temer ao Planalto, destacando um crescimento pífio de 1,1% nas receitas públicas (...) a BBC chama a atenção sobre onde e com que vem sendo feita a "economia" que, ainda assim, nos deixa com um rombo de R$ 159 bi;  comentário trata da queda nos investimentos públicos, que após o golpe, retornaram ao patamar da década de 1990; "Este é, em todos os sentidos, um país que vai pra trás", lamenta

O editor do Tijolaço, Fernando Brito, destaca que "enquanto a Folha dá uma manchete bem de acordo com a série "Agora a coisa vai"que você já se acostumou a ler nos jornais depois do golpe que levou Michel Temer ao Planalto, destacando um crescimento pífio de 1,1% nas receitas públicas (...) a BBC chama a atenção sobre onde e com que vem sendo feita a "economia" que, ainda assim, nos deixa com um rombo de R$ 159 bi;  comentário trata da queda nos investimentos públicos, que após o golpe, retornaram ao patamar da década de 1990; "Este é, em todos os sentidos, um país que vai pra trás", lamenta (Foto: Paulo Emílio)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Fernando Brito, no Tijolaço - Enquanto a Folha dá uma manchete bem de acordo com a série "Agora a coisa vai"que voc~e já se acostumou a ler nos jornais depois do golpe que levou Michel Temer ao Planalto, destacando um crescimento pífio de 1,1% nas receitas públicas (verdade capenga, porque ancorada numa correção inflacionária menor e na adoção de impostos novos, como o PIS/Cofins dos combustíveis) a BBC chama a atenção sobre onde e com que vem sendo feita a "economia" que, ainda assim, nos deixa com um rombo de R$ 159 bi.

É que os investimentos públicos em queda nos levam para trás no tempo, à época em que as estradas se deterioravam, a escassez de energia nos apagava e Saúde e Educação eram muito mais precários do que são hoje.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Nos investimentos dos governos estaduais, que não podem emitir dívida, o efeito foi mais rápido, mostra o repórter Andre Shalders:

O investimento de todos os governos estaduais somados caiu de R$ 57,8 bilhões em 2014 para R$ 28,7 bilhões acumulados em 12 meses até junho de 2017, segundo o levantamento da IFI. De 1994 a 2000, o investimento médio dos Estados ficou em R$ 30,6 bilhões por ano, em valores corrigidos. O investimento dos Estados deve fechar este ano em 0,4% do PIB, que é a soma de tudo que o país produz. Em 2014, a cifra era de 1%.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O mesmo deve se repetir no governo federal e nos municípios, segundo Orair, pesquisador que já estudava o tema no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) há quase dez anos, desde 2009.

Na União, onde os investimentos eram de R$ 141 bilhões em 2014, diz a matéria, eles caíram previstos na lei orçamentária de 2017 para R$ 129,1 bilhões e vão baixar, em 2018, para R$ 98,6 bilhões (24% menores).

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Este é, em todos os sentidos, um país que vai pra trás.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO