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Economia

Tijolaço: Leitão e a gasolina: dane-se a economia e o consumidor, viva o acionista!

"A possibilidade de que o Governo interfira na louca escalada dos preços dos combustíveis – 60% em menos de um ano – deixou a colunista Miriam Leitão, de O Globo, à beira de um ataque de nervos, diz o editor do Tijolaço, Fernando Brito; segundo ele, "todos cantaram que os problemas da Petrobras seriam resolvidos com a venda "daquela porcaria" do pré-sal aos estrangeiros"; agora, enquanto os acionistas "lambem os beiços" "os consumidores – e a própria atividade econômica do país – se debatem com um aumento dos combustíveis quase 20 vezes maior que o da inflação anual"

"A possibilidade de que o Governo interfira na louca escalada dos preços dos combustíveis – 60% em menos de um ano – deixou a colunista Miriam Leitão, de O Globo, à beira de um ataque de nervos, diz o editor do Tijolaço, Fernando Brito; segundo ele, "todos cantaram que os problemas da Petrobras seriam resolvidos com a venda "daquela porcaria" do pré-sal aos estrangeiros"; agora, enquanto os acionistas "lambem os beiços" "os consumidores – e a própria atividade econômica do país – se debatem com um aumento dos combustíveis quase 20 vezes maior que o da inflação anual" (Foto: Paulo Emílio)
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Por Fernando Brito, no TijolaçoA possibilidade de que o Governo interfira na louca escalada dos preços dos combustíveis – 60% em menos de um ano – deixou a colunista Miriam Leitão, de O Globo, à beira de um ataque de nervos, hoje:

Fazer populismo com o preço dos combustíveis é um caminho sem volta. Nos governos do PT isso prejudicou os cofres públicos e a empresa. Primeiro, a Cide passou a ser reduzida até ser zerada, depois outros impostos foram diminuídos, a empresa passou a absorver o custo.

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Chegou a importar mais caro do que vendia. Criou-se um círculo vicioso. O subsídio aumentava, isso estimulava o consumo, o que elevava o prejuízo da Petrobras e piorava a perda tributária. O subsídio aos combustíveis fósseis durou anos, não evitou a inflação, o preço represado um dia teve que ser corrigido, e o setor de etanol entrou em crise.

Bem, a solução foi a melhor, disseram todos os cantores do coro do mercado.

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Foi, enquanto o dólar estava baixo e o preço do petróleo despencado.

E todos cantaram que os problemas da Petrobras seriam resolvidos com a venda "daquela porcaria" do pré-sal aos estrangeiros.

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Agora, o preço subiu e o dólar também.

E a solução vai ser mudar a veia da qual se faz a sangria: a tributação, aquela que era esquecida das contas quando se tratava de agitar o fantasma da "gasolina a 4 reais" a que nos levaria Dilma Rousseff e que, agora, ao menos aqui no Rio, Temer manda vender a R$ 5.

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Como dos tributos sobre combustíveis 2/3 pertencem aos Estados, quebrados, de onde não se tem como tirar e a situação das receitas federais torna uma irresponsabilidade sacar do terço restante.

O episódio revela, antes de tudo, como é uma farsa dizer que os problemas da Petrobras advinham do "maior escândalo de corrupção do planeta" – embora seja grave e inadmissível – mas do preço extremamente baixo – menos que 30 dólares, ante os 80 de hoje – do petróleo.

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Um dos sentidos de a Petrobras ser uma empresa pública, no campo do refino e da distribuição, pe ajudar a mitigar as flutuações do preço dos combustíveis, para baixo ou para cima.

O puro "mercadismo" leva a impasses como o que se vive agora, onde os acionistas lambem os beiços com a valorização dos pa´péis da Petrobras e os consumidores – e a própria atividade econômica do país – se debatem com um aumento dos combustíveis quase 20 vezes maior que o da inflação anual.

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