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Economia

Vanessa: privatização da Amazonas Distribuidora é ‘avalassadora’

A privatização da empresa já tinha carta branca do governo Michel Temer, que resolveu não fazer o aporte de R$ 8 bilhões necessários para sanear a companhia; as distribuidoras Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e Boa Vista Energia também deverão ser privatizadas até 31 de dezembro de 2017; para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdobB-AM), "as consequências de tudo isso serão avassaladoras como demissão em massa de trabalhadores, precarização dos serviços e o abandono do interior"

Plenário do Senado Federal durante sessão não deliberativa ordinária. Em discurso, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado (Foto: Leonardo Lucena)
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247, com Agência Brasil - O Conselho de acionistas da Eletrobras decidiu, nessa sexta-feira (22), pela venda da Amazonas Distribuidora de Energia S.A. A privatização da empresa já tinha carta branca do governo Michel Temer, que resolveu não fazer o aporte de R$ 8 bilhões necessários para sanear a companhia. Além da Amazonas, as distribuidoras Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e Boa Vista Energia deverão ser privatizadas até 31 de dezembro de 2017.

Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdobB-AM), "as consequências de tudo isso serão avassaladoras como demissão em massa de trabalhadores, precarização dos serviços e o abandono do interior". "É uma medida lesa-pátria contra a nossa soberania. Por meio da compra dos ativos, por exemplo, empresas estrangeiras estão de olho no acesso a 104 localidades na Amazônia", disparou a parlamentar no Facebook.

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Segundo a decisão, tomada em assembleia geral extraordinária de acionistas, até a transferência para o novo controlador, as distribuidoras devem receber diretamente da União Federal ou através de tarifa todos os recursos e remuneração necessários para operar, manter e fazer investimentos que forem relacionados aos serviços públicos, sem qualquer aporte de recursos pela Eletrobras.

Na reunião também foi aprovado o nome do executivo Wilson Ferreira Júnior para presidir a Eletrobras e dos novos membros do Conselho de Administração da empresa.

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Qualidade

O Ministério de Minas e Energia garante que não haverá queda na qualidade dos serviços porque, durante a prestação temporária de serviço, o governo vai definir condições para que as distribuidoras possam prestar o serviço com continuidade e adequação. Quando forem licitadas, serão exigidas condições técnicas para que o serviço seja prestado dentro dos padrões exigidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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“Vale lembrar que as distribuidoras que tiveram as concessões devolvidas não conseguiram atingir os referenciais regulatórios de qualidade. O consumidor, portanto, será beneficiado com um serviço de melhor qualidade”, diz a pasta.

Também não há previsão de haver reajustes extraordinários para essas distribuidoras por causa da mudança. De acordo com o ministério, os reajustes serão apenas os ordinários anuais, calculados pela Aneel, da mesma forma que já ocorreriam caso as concessões não tivessem sido devolvidas pelas empresas.

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