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“Dizer que o consumo é o culpado pela falta de arroz é desrespeitoso com quem está comendo”, diz ex-diretor da Conab

Sílvio Porto, ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), explicou à TV 247 que a alta no preço do arroz está ligada a quatro fatores: baixa produção, maior consumo dos que eram privados de comer, falta de estoque e aumento das exportações. Assista

Sílvio Porto (Foto: REUTERS/Pilar Olivares | Elza Fiúza/ABr)
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247 - O ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Sílvio Porto falou à TV 247 sobre o aumento no preço do arroz que já percebido em todo o Brasil. Ele rechaçou a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que culpou os mais pobres por estarem consumindo mais o produto e explicou as reais razões pelas quais o grão se valorizou. As declarações foram feitas durante um debate realizado com Milton Fornazieri (Rascunho), do Setor de Produção do MST, e Juliano de Sá, presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio Grande do Sul (CONSEA-RS).

"Dizer que o consumo é o grande culpado é no mínimo desrespeitoso com quem está comendo, porque efetivamente o que se mostrou é que o auxílio emergencial permitiu a milhões de pessoas que efetivamente estavam privadas de comer e que felizmente agora estão podendo se alimentar um pouco melhor. Essa é a grande questão. Na verdade tínhamos um problema de baixa produção,estava o consumo reprimido por falta de renda e o governo não ter estoques públicos e o aumento das exportações, então nós temos quatro elementos que se somam para explicar o patamar do preço do arroz”, falou

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Porto disse ainda que é preciso fortalecer a agroecologia no Brasil, que “se coloca como central nesse processo de aproximação e de estratégia de desenvolvimento rural”. “É fundamental que nós pensemos a alimentação, e a alimentação nesse sentido tem que pensar de onde ela vem, para onde ela vai, quem produz, quem consome e as relações entre a produção e consumo”. Ele também defendeu “uma mudança de estrutura agrária" e o combate aos alimentos processados.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra: 

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