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Esporte

Reino Unido diz que órgãos esportivos devem reservar esporte feminino para pessoas nascidas do sexo feminino

Declaração vem após a FINA, órgão regulador mundial da natação, votar para restringir participação de atletas trans em competições femininas de elite

A secretária de Cultura britânica, Nadine Dorries, caminha do lado de fora da Downing Street, em Londres, Grã-Bretanha, em 23 de março de 2022 (Foto: REUTERS/Peter Cziborra)
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LONDRES, (Reuters) - A ministra do Esporte da Grã-Bretanha, Nadine Dorries, disse nesta terça-feira que espera que os órgãos esportivos reservem as competições femininas para os nascidos do sexo feminino, depois de realizar uma reunião com vários órgãos governamentais.

Sua declaração vem dias depois que a FINA, órgão regulador mundial da natação, votou para restringir a participação de atletas transgêneros homens para mulheres em competições femininas de elite se elas tiverem experimentado qualquer parte da puberdade masculina. 

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Após a decisão da FINA, a mais rigorosa de qualquer órgão esportivo olímpico, muitos outros órgãos esportivos também começaram a seguir o exemplo, anunciando revisões de suas políticas sobre atletas transgêneros.

"Não podemos fingir que o sexo não tem um impacto direto no desempenho atlético de uma pessoa", disse Dorries no Twitter. "Pedir para mulheres e adolescentes competirem contra alguém que nasceu biologicamente homem é inerentemente injusto".

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"Hoje deixei minha posição absolutamente clara: espero que os órgãos esportivos sigam a política de que o esporte feminino competitivo deve ser reservado para pessoas nascidas do sexo feminino".

O debate se intensificou depois que a nadadora Lia Thomas, da Universidade da Pensilvânia, se tornou a primeira campeã transgênero da NCAA na história da Divisão I, depois de vencer as 500 jardas livres femininas no início deste ano.

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A FINA também disse que criaria um grupo de trabalho para estabelecer uma categoria "aberta" para atletas transgêneros, uma medida que Dorries apoiou, mas acrescentou que a justiça "tem que ter prioridade acima de tudo".

"Precisamos fazer isso de uma maneira que proteja e mostre compaixão a todos os atletas", acrescentou.

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"Algumas orientações claras estão atrasadas - não apenas para atletas, mas também para organizadores de eventos e fãs. Evidentemente, há mais a fazer para tornar o esporte mais justo para as atletas do sexo feminino."

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