ACM decreta combate ao racismo institucional
Prefeitura vai criar grupo de trabalho intersetorial para fiscalizar e combater a possível prática; programa pretende capacitar gestores públicos para a promoção da igualdade racial, além da formação de banco de dados com recorte racial nos diversos setores da administração pública municipal



Bahia 247
O prefeito ACM Neto (DEM) assinou nesta sexta-feira no Centro Cultural da Câmara Municipal decreto para combater o racismo no âmbito da administração pública de Salvador. Prefeitura vai criar grupo de trabalho intersetorial para fiscalizar e combater a possível prática.
"Esse programa só vai existir se os gestores entenderem a necessidade de combater o racismo em todos os órgãos da Prefeitura. O gestor precisa entender que ele trabalha no atendimento a pessoas negras e pobres, e que isso não pode interferir na qualidade do serviço prestado. E essa é uma questão que precisa começar a ser resolvida de dentro para fora. Primeiro precisamos dar o exemplo", disse a secretária da Reparação (Semur), Ivete Sacramento.
Implantado em 2005 e desenvolvido pela Semur, o programa pretende capacitar gestores públicos para a promoção da igualdade racial, além da formação de banco de dados com recorte racial nos diversos setores da administração pública municipal.
O objetivo é trabalhar para permitir maior ascensão de negros e melhorar o atendimento prestado aos mesmos. A primeira missão do novo grupo de trabalho será a criação da Ouvidoria Municipal de Combate ao Racismo Institucional.
Outro decreto assinado por ACM Neto nesta sexta, em comemoração ao aniversário de Salvador, no próximo dia 29, é o que institui a política municipal para a população em situação de rua e o comitê setorial de acompanhamento e monitoramento das pessoas que vivem nessa circunstância.
"Para resolver o problema é preciso, primeiro, reconhecer que ele existe. É por isso que já estamos distribuindo diariamente alimentação para duas mil pessoas e fortalecendo os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) para que os problemas familiares ou de falta se emprego sejam resolvidos no próprio bairro, evitando que se cheguem à situação de rua", disse o secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Maurício Trindade.
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