ACM pede revisão do pacto federativo em reunião com presidente do STF
Ao lado de gestores das principais capitais brasileiras, o prefeito ACM Neto participou nesta terça-feira de uma reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, para solicitar a revisão do pacto federativo e ter mais recursos para melhorar os serviços públicos essenciais, como saúde, educação e transporte público; o democrata disse que ficou "muito satisfeito com o encontro"; "A crise econômica tem provocado constantes quedas nas arrecadações municipais. Nós, que temos responsabilidade de comandar as maiores cidades do país, precisamos estar sempre unidos para reivindicar o que achamos justo"



Bahia 247 - Ao lado de gestores das principais capitais brasileiras, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), participou nesta terça-feira (31) de uma reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para solicitar a revisão do pacto federativo e ter mais recursos para melhorar os serviços públicos essenciais, como saúde, educação e transporte público.
Em carta assinada pelo presidente FNP (Frente Nacional de prefeitos), Márcio Lacerda, os gestores municipais dizem que têm enfrentado muitos desafios em consequência da crise econômica que atinge o país. 'É notório que o país atravessa uma aguda e prolongada crise econômica. A cada dia somam-se, aos números da recessão, informações de cidades de todo o país em dificuldades crescentes', diz o texto.
De acordo com os prefeitos, ao longo dos anos, os municípios foram "sobrecarregados por novas responsabilidades e atribuições, sem a devida contrapartida financeira para custear as demandas".
Ainda no texto, os prefeitos afirmam que o cenário de dificuldades que o Brasil atravessa pode ser também de oportunidades.
'Como já temos defendido publicamente, é necessário que aproveitemos este momento para apoiar e promover a revisão do Pacto Federativo, pelo Congresso Nacional, em amplo diálogo institucional e social. Precisamos rever a instituição de impostos nomeados como contribuições que acabam por ferir princípios constitucionais e prejudicar a já combalida situação financeira dos municípios. Assim, é fundamental restabelecer compromissos, responsabilidades e redimensionar a divisão do bolo tributário para atender de forma eficiente e qualificada às demandas da população', diz outro trecho da carta entregue à presidente do STF.
Os prefeitos também solicitaram uma agenda fixa com o Supremo para que técnicos possam debater questões envolvendo a judicialização de serviços públicos. Ao deixar o STF, ACM Neto disse que ficou muito satisfeito com o encontro.
"A crise econômica tem provocado constantes quedas nas arrecadações municipais. Nós, que temos responsabilidade de comandar as maiores cidades do país, precisamos estar sempre unidos para reivindicar o que achamos justo".
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