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Alckmin diz que 'se Deus quiser' pagará mais bônus para policiais

Em evento de entrega de apartamentos da CDHU em Ribeirão Preto, o governador Geraldo Alckmin deixou "nas mãos de Deus" a possibilidade de pagar o bônus dos policiais militares; instituído pelo próprio Alckmin em 2014, o bônus paga prêmio extra aos policiais caso a violência no estado de São Paulo diminua

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin fala sobre perspectivas e investimentos para 2016 na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil) (Foto: Charles Nisz)
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SP 247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 26, que "se Deus quiser" o Estado pagará mais bônus aos policiais paulistas. O bônus é pago caso haja redução de crimes no Estado. No segundo trimestre de 2016, houve alta no número de assassinatos e crimes contra o patrimônio no Estado, piorando todos os indicadores avaliados e causando redução no pagamento dos bônus aos policiais. É o pior resultado desde 2014, quando Alckmin iniciou o pagamento da premiação.

Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostram que no segundo trimestre de 2016, 2.085 policiais militares e 715 policiais civis receberam a bonificação, que custou R$ 1,3 milhão. No terceiro trimestre de 2014 - quando o pagamento foi recorde -, 44,8 mil PMs, 17,3 mil civis e 3.436 peritos foram premiados, a custo total de R$ 110 milhões, quase 85 vezes mais.

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"Queremos pagar mais bônus, que, além do salário, é premiação por resultado. Queremos, se Deus quiser, no próximo trimestre, pagar mais, sinal de que os indicadores foram atingidos. É estimulo para a polícia", disse Alckmin durante a entrega de apartamentos de conjuntos populares da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

O programa de bônus SP Contra o Crime paga até R$ 2 mil a cada policial. São analisados três indicadores: Vítimas de Letalidade Violenta (VLV), Roubo e Furto de Veículos (RFV) e Roubos Outros (RO) - critério que foi incluído em 2015. É o governo quem define as metas, que funcionam como um "teto" para os delitos. Houve crescimento de 23% no roubo de cargas no Estado de São Paulo no primeiro semestre de 2017 ante igual período do ano passado, para 5.417 ocorrências, e a alta de 19% em junho, pelo 13º mês consecutivo. 

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