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Aliado de Cunha, Moura pede pressa no impeachment

Um dos líderes do movimento que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal André Moura (PSC), fiel aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirma ao 247 que a intenção da oposição é acelerar o processo de impedimento da presidente, após a instalação da comissão que analisará o pedido; "Os líderes de oposição querem realizar sessões todos os dias da semana na comissão especial formada na quinta-feira (17), inclusive nas segundas e sextas-feiras, a fim de concluir o processo o mais rápido possível, claro que cumprindo todo o rito regimental”, diz

Um dos líderes do movimento que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal André Moura (PSC), fiel aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirma ao 247 que a intenção da oposição é acelerar o processo de impedimento da presidente, após a instalação da comissão que analisará o pedido; "Os líderes de oposição querem realizar sessões todos os dias da semana na comissão especial formada na quinta-feira (17), inclusive nas segundas e sextas-feiras, a fim de concluir o processo o mais rápido possível, claro que cumprindo todo o rito regimental”, diz (Foto: Valter Lima)
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Valter Lima, do Sergipe 247 - Um dos líderes do movimento que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal André Moura (PSC), fiel aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), afirma ao 247 que a intenção da oposição é acelerar o processo de impedimento da presidente, após a instalação da comissão que analisará o pedido. Segundo ele, o clima na Câmara é de “acirramento”.

“O clima é de acirramento, afinal estamos discutindo o impedimento da presidente da República, com todas as implicações políticas, sociais e econômicas que isso acarreta. Os líderes de oposição querem realizar sessões todos os dias da semana na comissão especial formada na quinta-feira (17), inclusive nas segundas e sextas-feiras, a fim de concluir o processo o mais rápido possível, claro que cumprindo todo o rito regimental”, explica.

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André é bastante crítico à nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil, o que para o parlamentar, fez crescer o movimento em prol do afastamento de Dilma do comando do país. A ida de Lula para a equipe de ministros, segundo o deputado sergipano, é “uma afronta ao povo brasileiro e às instituições da República, especialmente o Judiciário”.

“A revelação das conversas telefônicas entre o ex-presidente e a presidente Dilma são cristalinas quanto a intenção de blindar Lula da Operação Lava-jato, através da prerrogativa de foro para cargos do alto escalão governamental. O resultado não poderia ser pior para eles. O povo voltou às ruas, desta vez sem convocação, para de novo protestar contra os abusos de um dos governos mais corruptos da história do Brasil, que só faz besteira, uma atrás da outra”, reforça. Para André Moura, é claro o sinal de os brasileiros “não aceitam mais nem Dilma, nem Lula, nem o PT no comando do País”. “Isso só faz crescer o desejo de afastá-la”, complementa.

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O parlamentar também enxerga reflexos negativos na economia com a nomeação do ex-presidente. “Essa nomeação sugere que o governo pretende retomar sua antiga política econômica, baseada no aumento da oferta de crédito e no estímulo ao consumo, que trouxe tantos prejuízos à Nação. O mercado reagiu mal a essas investidas tresloucadas antes e tende a permanecer negativamente reativo. Ou seja, a tendência é de recessão e, como consequência, mais inflação. Quem pagará a conta é o trabalhador. O IBGE projeta inflação de 10% para este ano, com retração do PIB perto de 2%. Resultado: mais desemprego”, frisa.

Cunha

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Questionado se acredita na inocência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu no Supremo Tribunal Federal por ter sido favorecido em contratos da Petrobras investigados pela operação Lava Jato, André Moura prefere não responder diretamente.

“O presidente Eduardo Cunha se mostra muito confiante. Nas conversas que mantém com líderes de bancada e parlamentares em geral mostra-se tranquilo quanto à defesa que fará no STF. Penso que devemos aguardar a decisão da Justiça, que tem os instrumentos legais para absolver ou condenar”, disse.

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