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Anastasia elogia Dilma e diz ser contra confronto

Governador de Minas Gerais, que é do PSDB, ameniza as severas críticas do presidenciável tucano Aécio Neves à gestão econômica da presidente; pelo contrário, reconhece "esforço" que o governo tem feito para estimular a economia e diz que o relacionamento do Estado com o Planalto é "muito bom, republicano, de muito respeito"; sobre a campanha do senador mineiro, ele defende mais propostas e menos confrontos

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Minas 247 – Na entrevista que concedeu ao jornal Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira 25, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), não parece nem tucano e nem aliado do presidenciável Aécio Neves. Ex-vice de Aécio no governo mineiro, ele diz reconhecer o "esforço" do governo federal para estimular a economia, elogia o comportamento "republicano" da presidente Dilma Rousseff e diz ver mais disposição dela do que de seus antecessores ao lidar com as insatisfações dos Estados e municípios.

"Quanto à política econômica, eu acho que o governo federal tem buscado fazer aquilo que considera o mais adequado, tem feito um esforço. Os resultados, por ora, não têm aparecido, dizem que surgirão este ano. Estou muito esperançoso, sou muito otimista que esses resultados venham surgir", disse Anastasia, num discurso completamente oposto ao de Aécio, que ataca quase diariamente o fraco crescimento do PIB – 0,9% em 2012 – e posturas do governo petista, como a gestão da Petrobras, alvo recente dos tucanos.

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Anastasia elogiou, por exemplo, as desonerações concedidas a diversos setores pelo governo federal, o que ajudou o crescimento de Minas. "Num Estado industrializado e com grande mercado consumidor, como é o caso de Minas Gerais, essas medidas acabam tendo um impacto [positivo] maior. E como nós dependemos menos do FPE do que os Estados do Norte e Nordeste, eu acredito que o movimento econômico [advindo do estímulo] pode ter dado certa compensação na perda que tivemos no ano passado - que foi expressiva, de cerca de R$ 200 milhões do FPE", afirmou.

Campanha em 2014

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Sobre a campanha de Aécio à presidência, o atual governador de Minas – que assumiu o cargo em 2010 – defende que haja um discurso mais de propostas do que de confronto, a fim de que o tucano tenha sucesso contra a presidente Dilma. "Tem que ser uma campanha nos moldes do ex-presidente Juscelino Kubitschek, uma campanha para cima, uma campanha propositiva, pró-ativa, do desenvolvimento, da geração de empregos de mais qualidade. Acho que isso tudo será levantado", opinou.

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