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Antes de extinguir FEE, governo prestigia Atlas produzido pela fundação

O governo Sartori tenta, desde o final do ano passado, concluir o processo de extinção de seis fundações estaduais com o argumento de que precisa enxugar a máquina pública; antes de extinguir a Fundação de Economia e Estatística (FEE), porém, ele prestigia o lançamento de um trabalho realizado pela fundação, o Atlas Escolar, que busca traduzir os indicadores sobre o estado utilizados em suas pesquisas para uma linguagem escolar, utilizando-se da cartografia como principal recurso didático; mas vale ressaltar que, em caso de extinção da FEE, caberá à administração direta produzir estes indicadores, o que, do ponto de vista científico, não dará a eles a mesma credibilidade que é conferida para os dados produzidos por um órgão independente

O governo Sartori tenta, desde o final do ano passado, concluir o processo de extinção de seis fundações estaduais com o argumento de que precisa enxugar a máquina pública; antes de extinguir a Fundação de Economia e Estatística (FEE), porém, ele prestigia o lançamento de um trabalho realizado pela fundação, o Atlas Escolar, que busca traduzir os indicadores sobre o estado utilizados em suas pesquisas para uma linguagem escolar, utilizando-se da cartografia como principal recurso didático; mas vale ressaltar que, em caso de extinção da FEE, caberá à administração direta produzir estes indicadores, o que, do ponto de vista científico, não dará a eles a mesma credibilidade que é conferida para os dados produzidos por um órgão independente (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - O governo Sartori tenta, desde o final do ano passado, concluir o processo de extinção de seis fundações estaduais com o argumento de que precisa enxugar a máquina pública. Antes de extinguir a Fundação de Economia e Estatística (FEE), porém, ele prestigia nesta terça-feira (6) o lançamento de um trabalho realizado pela fundação, o Atlas Escolar, que busca traduzir os indicadores sobre o Estado utilizados em suas pesquisas para uma linguagem escolar, utilizando-se da cartografia como principal recurso didático.

Para a nota publicada no site do governo, um “produto inédito”. Também saúda o fato de o material estar disponível online, de forma gratuita, o que permite “difundir maior conhecimento sobre o Rio Grande do Sul em seus aspectos físicos, como a hidrografia e o clima; político-institucionais (delimitação dos municípios e suas múltiplas regionalizações); econômicos (com destaque para o PIB e o PIB per capita); sociodemográficos (expectativa de vida, urbanização, escolarização, entre outros); e ambientais”.

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Destaca ainda que, ao trazer indicadores relacionados aos currículos escolares sob a apresentação de mapas, textos explicados, figuras, gráficos e fotografias, o Atlas “compõe um panorama abrangente sobre os aspectos econômicos, sociais e físicos do Estado”. Para o lançamento do Atlas, marcado para as 14h no auditório da FEE, o governo enviará representantes da Secretaria da Educação.

No entanto, vale salientar que, em caso de extinção da FEE, caberá à administração direta produzir estes indicadores, o que, do ponto de vista científico, não dará a eles a mesma credibilidade que é conferida para os dados produzidos por um órgão independente. Além disso, o governo também trabalha com a possibilidade de contratar consultorias para produzir indicadores, o que dificilmente resultará em dados disponíveis a todos e tabulados de forma a servir a interesses públicos.

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Na mesma nota, a coordenadora do projeto, a geógrafa e pesquisadora do Núcleo de Desenvolvimento Regional da FEE, Mariana Pessoa, indica que o Atlas responde justamente a uma falha do mercado, este que o governo espera que seja responsável por ocupar os espaços deixados pela extinção das fundações. “É uma lacuna patente no mercado editorial de livros didáticos uma obra que tematize o Rio Grande do Sul em seus aspectos socioeconômicos de uma forma abrangente, sintética, atraente e acessível para o público jovem”, diz Mariana.

Por determinação da Justiça, antes de concluir o processo de extinção das fundações fundações, o governo precisa realizar uma negociação coletiva com os trabalhadores das entidades. Nesta terça, ocorrerá uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Porto Alegre, com os servidores da Fundação Piratini. Ainda não há data definida para a negociação com as demais fundações.

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