CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Artesanato é atração dos I Jogos Mundiais Indígenas

O sucesso é tão grande que no sábado (24), primeiro dia de feira, o atendimento se encerrou, às 21h, com mais de 300 pessoas do lado de fora. A saída foi retornar no dia seguinte; Muitos expositores levaram suas mercadorias para comercializar com esse público no lado de fora do espaço dos Jogos

O sucesso é tão grande que no sábado (24), primeiro dia de feira, o atendimento se encerrou, às 21h, com mais de 300 pessoas do lado de fora. A saída foi retornar no dia seguinte; Muitos expositores levaram suas mercadorias para comercializar com esse público no lado de fora do espaço dos Jogos (Foto: Luis Mauro Queiroz)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Palmas - Um espaço dedicado a arte, cultura e negócios. A Feira Mundial do Artesanato Indígena vem atraindo a atenção e a participação de milhares de pessoas durante os I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas. Desde sua abertura oficial, a feira recebeu mais de 41.800 visitações. A feira funciona de 10 às 21 horas até o final deste mês. 


O sucesso é tão grande que no sábado (24), primeiro dia de feira, o atendimento se encerrou, às 21h, com mais de 300 pessoas do lado de fora. A saída foi retornar no dia seguinte. Muitos expositores levaram suas mercadorias para comercializar com esse público no lado de fora do espaço dos Jogos.  Em muitos momentos o credenciamento teve que ser interrompido, porque o limite de 2.500 pessoas no espaço havia sido atingido, conforme orientação do Corpo de Bombeiros. O controle de entrada e saída é feito eletronicamente.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


“Já vendemos muito. O pessoal gosta muito”, contou o índio Aunú Kuikuro, da região do Xingu em Mato Grosso. As índias do Acre Edna Carlos Brandão, da etnia Shanenawa, e Dilvanir Justino, da etnia Apurinã, também comemoram o sucesso de vendas. “As pessoas gostam do nosso trabalho porque é diferenciado”, explicou Edna, ressaltando o apoio que recebe do Sebrae desde 2002 naquele estado.


Do Amazonas, o índio José Garcia, da etnia Koripako, já comemora as vendas e a oportunidade de participar da feira. "Recebemos apoio do Sebrae para estar aqui e graças a Deus estamos vendendo muito. No primeiro dia, vendi tudo. E hoje (domingo, 25) busquei mais no aeroporto, onde mantenho o estoque”, contou ele.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


Para apoiar os negócios que estão sendo realizados, a feira conta com estande do Comitê Intertribal (ITC), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Correios e até uma agência móvel bancária para permitir os visitantes sacar dinheiro e pagar suas compras.


O espaço com ar condicionado chama as pessoas para a praça da alimentação dentro da feira. Cinco pequenos negócios atendidos pelo Sebrae no Tocantins estão presentes e fazendo bons negócios. No espaço é comum a visita de estrangeiros que, para facilitar, contam com interprete bilíngue para auxiliar na comunicação.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


Integração

Além da praça de alimentação, outros espaços da feira do artesanato se tornaram embaixada da integração dos índios. Na praça central dentro da feira, a todo momento grupos indígenas apresentam músicas e danças atraindo a presença e atenção dos visitantes.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


O registro não fica só na memória. Os visitantes estão encantados com os indígenas caracterizados com pinturas corporais e adereços tradicionais das suas etnias e registram tudo em fotos que invadiram as redes sociais. Estima-se que os registros fotográficos podem chegar a 500 mil somente nesses dois primeiros dias de feira, sem contar o trabalho das centenas de jornalistas nacionais e estrangeiros.


O Espaço Kaly está fazendo a alegria da criançada com brincadeiras, desenhos, pinturas e muita diversão. E logo ao lado, o Espaço Warã, que simula tematicamente uma oca, com chão batido e redes, leva os visitantes a uma experiência com o habitat indígena.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


Muito feliz e emocionado, o superintendente do Sebrae no Tocantins, Omar Hennemann, diz que o sucesso da feira de artesanato é fruto da parceria de sucesso entre ITC, PNUD e os índios que estão tendo a oportunidade de mostrar e vender aquilo que de mais belo produzem. “Sem índio não tem artesanato, e sem artesanato não tem feira. O Sebrae está radiante com a resposta do público e dos artesãos”.


Para a advogada Fernanda Farias, a Feira é o espaço que proporciona aos visitantes conhecer mais de perto a cultura indígena. “Foi a primeira vez que meu filho de quatro anos viu índios de verdade. Ele ficou encantado com as pinturas; não hesitei e também me pintei e pintei ele”, contou.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO


O motorista Carlos Viana disse que, além da beleza, o espaço também é agradável, pois proporciona interação direta com os índios, onde a construção de peças artesanais pode ser vista em tempo real. “É impossível passar no espaço e não levar uma lembrancinha. O Sebrae foi muito feliz com a ideia de valorizar também o empreendedorismo indígena”, explicou Viana.


Nesta segunda-feira (26), o Espaço Empresarial vai receber lojistas e empresários de diversas partes do país para participarem das primeiras rodadas de negócios, onde compradores e vendedores indígenas estarão frente a frente para negócios.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO