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Associação repudia fala de Bolsonaro sobre tubaína

A Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) criticou a piada de Jair Bolsonaro sobre a tubaína, um tipo de refrigerante. Também afirmou que, em vez de "politizar" o uso da cloroquina, "deve acabar com as regalias fiscais milionárias concedidas a multinacionais de bebidas" e reverter o dinheiro para o combate ao coronavírus

(Foto: Marcos Corrêa - PR)
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247 - A Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) criticou a declaração de Jair Bolsonaro, após ele afirmar que "quem for de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína", um tipo de refrigerante. 

"A Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil) repudia a infeliz declaração do presidente Jair Bolsonaro dizendo que 'quem é de direta toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína', no mesmo dia em que o país registrou, pela primeira vez, mais de mil mortes por coronavírus em 24 horas", diz a nota da instituição. 

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"A entidade defende que o governo, em vez de politizar o uso do medicamento, deve acabar com as regalias fiscais milionárias concedidas a multinacionais de bebidas na Zona Franca de Manaus, para amenizar o momento de crise econômica agravada pela pandemia no país", acrescentou. 

De acordo com o presidente da associação, Fernando Rodrigues de Bairros, se Bolsonaro, "de fato, se preocupa com o Brasil, agora é a hora de acabar de vez com a concessão de benefícios fiscais para multinacionais na Zona Franca de Manaus e reverter o dinheiro para o combate ao coronavírus". "A revogação do decreto poderá representar uma economia de quase R$ 2 bilhões aos cofres públicos". 

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A Afrebras também lembra que representa "mais de 100 indústrias de bebidas regionais no Brasil, entre as quais os produtores de tubaína", e afirma que diversas companhias associadas têm trabalhado para ajudar a combater o coronavírus.

"Boa parte das fábricas regionais está se mobilizando para fazer doações de alimentos e álcool em gel a comunidades pobres para tentar diminuir os impactos da crise. A entidade destaca que vários hospitais ou leitos de hospitais de campanha poderiam ser construídos com o dinheiro da farra de benefícios fiscais", criticou.

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