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Blatter critica nova força-tarefa em processo seletivo de sedes da Copa do Mundo

Ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter se disse chocado com uma regra incluída no processo de seleção de sedes da Copa do Mundo que pode permitir que uma força-tarefa de cinco homens desclassifique uma candidata antes que uma votação democrática seja realizada; o suíço disse temer “que exista um movimento” por meio do qual uma “força-tarefa especial” receberá poder “para decidir quem será candidato ou não”. “Isto não é possível”, acrescentou

Ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter se disse chocado com uma regra incluída no processo de seleção de sedes da Copa do Mundo que pode permitir que uma força-tarefa de cinco homens desclassifique uma candidata antes que uma votação democrática seja realizada; o suíço disse temer “que exista um movimento” por meio do qual uma “força-tarefa especial” receberá poder “para decidir quem será candidato ou não”. “Isto não é possível”, acrescentou (Foto: Leonardo Lucena)
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ZURIQUE (Reuters) - Ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter se disse chocado com uma regra incluída no processo de seleção de sedes da Copa do Mundo que pode permitir que uma força-tarefa de cinco homens desclassifique uma candidata antes que uma votação democrática seja realizada.

Em 2011, o Congresso da Fifa, onde cada uma das 211 associações tem direito a um voto, recebeu o direito de escolher as sedes da Copa do Mundo na esteira de uma mudança proposta por Blatter quando ainda comandava a entidade global do futebol.

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A primeira escolha do tipo desde então ocorrerá no Congresso de junho em Moscou, e duas propostas estão no páreo: uma conjunta de Estados Unidos, Canadá e México e uma do Marrocos.

Mas primeiro as duas candidaturas precisam passar por uma inspeção técnica de uma força-tarefa de cinco homens, que tem poder para desclassificar uma candidata cuja proposta não seja considerada viável.

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Blatter, que em 2015 foi banido do esporte por seis anos por conduta antiética, mas que vem negando qualquer irregularidade e acredita que conseguirá reverter a suspensão, disse à Reuters que as duas candidaturas deveriam ter direito de apresentar suas propostas ao Congresso.

O suíço disse temer “que exista um movimento” por meio do qual uma “força-tarefa especial” receberá poder “para decidir quem será candidato ou não”. “Isto não é possível”, acrescentou.

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“Não se pode negar a uma das candidatas (a chance de) ir ao Congresso. Este é um princípio e me atenho a este princípio... fiquei chocado.”

Antes de 2011 a sede do Mundial era decidida pelo comitê executivo da Fifa, que à época tinha 24 membros.

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Mas o processo seletivo anterior, que escolheu as sedes de 2018 e 2022, foi eclipsado por alegações de tentativas ilegítimas de influenciar os membros do comitê com direito a voto.

Os torneios foram concedidos à Rússia e ao Catar respectivamente e ao mesmo tempo em uma votação de dezembro de 2010. Uma investigação subsequente da Fifa detalhou várias tentativas de influenciar as autoridades que votam, mas não se sugeriu que a disputa fosse refeita.

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Blatter, que comandou a Fifa de 1998 a 2015, também se preocupa com o novo formato de 48 seleções a ser usado no Mundial de 2026.

As seleções serão divididas em 16 grupos de três na primeira fase, com os dois primeiros se classificando para a etapa seguinte.  

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“Veremos o que acontecerá com 48 times, mas uma coisa não pode ser desfeita: jogar em grupos de três, porque tivemos este problema na Espanha em 1982”, disse.

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