Bovespa fecha no maior nível em 11 meses com dólar estável
Em um dia de euforia no mercado de ações, a Bolsa de Valores de São Paulo teve forte alta e fechou no maior nível em 11 meses; o Ibovespa, índice da Bolsa de São Paulo, encerrou a quarta (27) com alta de 2,63%, aos 54.478 pontos; as ações da Petrobras, as mais negociadas, puxaram a alta; o dólar iniciou o dia em alta, mas fechou praticamente estável, vendido a R$ 3,5243, com valorização de 0,15%; além do cenário político, o mercado financeiro foi influenciado pela decisão do Federal Reserve de manter os juros básicos dos Estados Unidos entre 0,25% e 0,50% ao ano
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Em um dia de euforia no mercado de ações, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve forte alta e fechou no maior nível em 11 meses. O Ibovespa, índice da Bolsa de São Paulo, encerrou a quarta-feira (27) com alta de 2,63%, aos 54.478 pontos. O indicador está na pontuação mais alta desde 25 de maio de 2011 (54.609 pontos).
As ações da Petrobras, as mais negociadas, puxaram a alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 4,85%, para R$ 13,40. As ações preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) saltaram 6%, para R$ 10,25, no maior nível desde o fim de julho do ano passado.
No mercado de câmbio, o dólar iniciou o dia em alta, mas fechou praticamente estável. O dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 3,5243, com valorização de 0,15% (R$ 0,005). Na máxima do dia, por volta das 13h40, chegou a ser cotado acima de R$ 3,55. A a moeda norte-americana acumula queda de 2,1% em abril e de 10,8% em 2016.
Pelo terceiro dia seguido, o Banco Central não interveio no mercado de câmbio. Nas últimas semanas, a autoridade monetária tinha comprado dólares no mercado futuro para conter a moeda norte-americana por meio de operações de swap cambial reverso.
Além do cenário político, o mercado financeiro foi influenciado pela decisão do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de manter os juros básicos dos Estados Unidos entre 0,25% e 0,50% ao ano. O adiamento do aumento de juros na maior economia do planeta desestimula a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil.
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