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"Brasil precisa de um líder que aponte o caminho", diz Marconi em Harvard

Governador Marconi Perillo afirmou neste sábado, em palestra na Brazil Conference, promovida pela Universidade de Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge (Estados Unidos), que o Brasil precisa de líderes políticos que enfrentem os temas desgastantes que travam as reformas que o País precisam promover para que a economia nacional retome o caminho do crescimento; Marconi afirmou que o Brasil precisa de liderança firme e com convicção; "Precisamos no Brasil de uma liderança que tenha pulso e aponte o caminho. No Brasil de hoje não temos nem gestão política nem gestão administrativa"

Governador Marconi Perillo afirmou neste sábado, em palestra na Brazil Conference, promovida pela Universidade de Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge (Estados Unidos), que o Brasil precisa de líderes políticos que enfrentem os temas desgastantes que travam as reformas que o País precisam promover para que a economia nacional retome o caminho do crescimento; Marconi afirmou que o Brasil precisa de liderança firme e com convicção; "Precisamos no Brasil de uma liderança que tenha pulso e aponte o caminho. No Brasil de hoje não temos nem gestão política nem gestão administrativa" (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - O governador Marconi Perillo afirmou neste sábado, em palestra na Brazil Conference, promovida pela Universidade de Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge (Estados Unidos), que o Brasil precisa de líderes políticos que enfrentem os temas desgastantes que travam as reformas que o País precisam promover para que a economia nacional retome o caminho do crescimento. Marconi afirmou que o Brasil precisa de liderança firme e com convicção. "Precisamos no Brasil de uma liderança que tenha pulso e aponte o caminho. No Brasil de hoje não temos nem gestão política nem gestão administrativa".

"Estou defendendo uma transição democrática que tire o Brasil do buraco", afirmou o governador na Brazil Conference. Marconi falou na conferência a convite das duas instituições de ensino superior norte-americanas e debate alternativas para a crise econômica nacional e a criação do Consórcio de Estados do Brasil Central, do qual é presidente. "O governo de transição precisa fazer as reformas necessárias para o Brasil crescer", afirmou Marconi, ao citar a abertura do processo de impeachment pela Câmara dos Deputados no último domingo (17 de abril).

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"Precisamos de pessoas que enfrentem as questões desgastantes", afirmou o governador na Brazil Conference, citando as reformas trabalhista, tributária, política e previdenciária. "A última reforma que fizemos no País foi no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-1998), quando eu era deputado federal, que foi a mudança do conceito de capital estrangeiro, tabu no País, as reformas administrativa e previdenciaria, a flexibilização dos monopólis e as privatizações", enumerou.

Marconi disse que a classe política brasileira, representada pelos Poderes Executivo e Legislativo, precisa apresentar, "com clareza", o conjunto de reformas demandado pela população. "Chegou a hora de todos nós, políticos, que estamos com a imagem arranhada – e com toda razão –, colocarmos nossas ideias e propostas de forma clara para a população", afirmou o governador. Marconi afirmou que o momento político, "marcado pela consolidação e fortalecimento das instituições democráticas", cria a oportunidade para que "os temas polêmicos sejam enfrentados e debatidos".

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"Este momento político é muito importante na nossa história. Essa história de golpe só está na cabeça de alguns. Acho até que é uma desculpa, com todo respeito a quem prega essa ideia, porque o que está acontecendo no Brasil é absolutamente legal, constitucional", disse o governador na Brazil Conference, em referência ao processo de impeachment. "Os ritos foram ditados pelo Supremo Tribunal Federal", citou, para lembrar que o Poder Judiciário, o Ministério Público e a imprensa brasileira "são idependentes, atuantes e fortes" no Brasil, como reflexo "da consolidação e fortalecimento da democracia".

"Temos no Brasil uma democracia consolidada. A (investigação da) Lava Jato e o processo de impeachment só são possíveis porque vivemos no Brasil um momento democrático dos mais férteis de nossa história e porque nossas instituições são sérias", afirmou Marconi. "O Brasil não é uma Venezuela. Os países que adotaram gestões modernas e planejadas na América Latina foram para frente. Os países que não quiseram conquistar popularidade a qualquer custo, foram para frente e estão crescendo", afirmou.

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Acerca da participação de seu partido, o PSDB, com a eventual abertura do processo de impeachment também no Senado, Marconi disse que "muito mais importante do que ficarmos pensando em como vamos chegar a 2018 em condições de termos uma candidatura forte, é saber se o Brasil vai chegar até lá". "Nós precisamos colaborar com o Brasil. Eu defendo que o PSDB colabore nessa etapa de transição com o nosso País", afirmou o governador.

Ao apresentar o Consórcio Brasil Central, formado pelos Estados da Região Centro-Oeste, mais Tocantins e Rondônia, da Região Norte, o governador afirmou que a descentralização administrativa criada com a fundação da agência permite que os Estados planejem o desenvolvimento regional de forma conjunta. Ele citou os números da produção agrícola e industrial do bloco, acima da média nacional nos últimos dez anos, para demonstrar que o crescimento econômico permitiu também a redução das desigualdades sociais.

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"Nossa região foi a que mais reduziu as disparidades sociais na última década, quando a parcela mais pobre da população teve ganho de renda proporcionalmente superior à parcela mais rica da população", afirmou o governador. Marconi demonstrou que Goiás, por sua vez, foi o Estado do Brasil Central que mais reduziu as desigualdades sociais, ocupando a primeira posição no País no quesito. Ele afirmou que isso foi resultado de uma administração planejada, focada no resultado, voltada para o estímulo ao desenvolvimento econômico associado a programas de distribuição de renda.

Marconi também relatou as medidas adotadas no atual governo para reduzir os gastos com a manutenção da máquina pública, como a extinção de 6 secretarias (de 16 para 10 órgãos), a contenção de gastos com custeio e a racionalização da folha de pagamento. O governador disse que o governo federal também terá de reduzir o tamanho da máquina pública como parte do ajuste fiscal para que o Brasil retome o crescimento econômico. Ao final, o governador respondeu a perguntas feitas pelos participantes da Brazil Conference. Marconi retorna ao Brasil neste domingo (24/4).

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