Caiado quer oficializar CPI do BNDES
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) pretende oficializar na próxima semana a CPI do BNDES com a leitura do seu requerimento em plenário; o líder do Democratas toma como base a revista Época que cita a constatação do Ministério Público de uma "malandragem" para driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal e transformar o banco em credor do Tesouro Nacional; “Não podemos fazer cara de paisagem diante do que está acontecendo, nem mesmo ficar no denuncismo. É preciso agir, e a única forma de assumirmos essa responsabilidade é instalando a Comissão Parlamentar de Inquérito”, justifica
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Goiás247 - A CPI do BNDES poderá ser criada na próxima semana, pelo menos é o que pretende o líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO). A oficialização deverá ocorrer já na terça-feira (12/05), com a leitura de seu requerimento em plenário. O senador toma como base nova denúncia da revista Época que cita a constatação do Ministério Público de uma "malandragem" para driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal e transformar o banco em credor do Tesouro Nacional.
Para Caiado"Não adianta só denunciarmos os fatos sem tomarmos as medidas que cabem a nós, parlamentares. Não podemos fazer cara de paisagem diante do que está acontecendo, nem mesmo ficar no denuncismo. É preciso agir, e a única forma de assumirmos essa responsabilidade é instalando a Comissão Parlamentar de Inquérito. Se os delatores da Lava Jato chamam o Petrolão de 'café pequeno' perto do BNDES, essa caixa preta não pode continuar fechada", defendeu.
Ele ressalta trecho da reportagem que aponta que 91 das 100 grandes empresas do país estão dependentes do que chamou de "Bolsa Amigos do Lula". "O governo capturou 91% dos grandes grupos com uma bolsa que custa anualmente para o Estado cerca de R$ 35 bilhões somente na diferença dos juros cobrados para a taxa Selic. Toda essa política feita com dinheiro do contribuinte precisa ser repensada", defende o democrata.
Venezuela
A matéria também traz suspeitas do Ministério Público em relação ao financiamento do metrô em Caracas, na Venezuela, no valor de 747 milhões de dólares. Para Ronaldo Caiado, o uso do banco em investimentos fora do país não condiz com sua real função de desenvolvimento do Estado brasileiro.
"Está cada vez mais provado que o BNDES hoje é o grande financiador desse modelo do Foro de São Paulo de perpetuação no poder de tiranetes pela América Latina, Caribe e África. O Congresso não pode assumir uma omissão criminosa diante de tudo exposto. Estamos insistindo na CPI e essa leitura deve ser feita o mais rápido possível", concluiu.
Com assessoria
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