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Caso Valério: delegado diz que ainda faltam provas

Delegado-geral interino da Polícia Civil, João Carlos Gorski, afirma que investigações estão avançadas; "Trata-se de um crime muito complexo. Existem indícios, mas ainda faltam provas. Não adianta produzirmos um inquérito com o nome do autor do crime sem as provas necessárias para condenação”. Cronista esportivo foi assassinado em julho de 2012 na porta da rádio que trabalhava em Goiânia

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A Redação_ Com a saída da delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, que deixou oficialmente o comando da polícia na sexta-feira (4/1), o adjunto da PC, João Carlos Gorski, de 50 anos, assume interinamente o cargo. Integrante da equipe de Adriana há cerca de um ano, João Gorski afirma que dará continuidade ao trabalho que já vinha sendo realizado.

Questionado sobre o assassinato do cronista esportivo Valéria Luiz, que completou seis meses neste sábado (5/1), o novo delegado-geral afirma que não vê a necessidade da intervenção da Polícia Federal (PF) no caso, como é solicitado pelos familiares de Valério.

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“Trata-se de um crime muito complexo. Existem indícios, mas ainda faltam provas. Não adianta produzirmos um inquérito com o nome do autor do crime sem as provas necessárias para condenação”, disse. “Em Goiânia, temos o exemplo do caso Polyanna Arruda, que demorou cerca de dois anos para ser totalmente esclarecido”, completou.

Caso Davi Sebba

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Sobre o assassinato do advogado Davi Sebba, que também completa seis meses neste sábado (5/1), João diz que as investigações são tão complexas quanto do caso Valério Luiz. “Estamos aguardando o laudo da Polícia Técnico-Científica. A prova técnica depende deles e não da PC. Sobre esse caso, posso afirmar que existem alguns indícios, mas a PC trabalha para levar ao Judiciário, além da autoria, também a materialidade. Temos que descobrir não só a autoria, mas esclarecer como tudo aconteceu naquele dia”, explica.

João destaca que dará continuidade a essa e outras investigações para que todas as respostas sejam encontradas o mais rápido possível. “Investigações, principalmente de casos mais difíceis como o de Davi e o de Valério, têm dia para começar, mas não para terminar. Eu posso garantir que estamos realizando um bom trabalho e que tem uma equipe extremamente competente responsável pelas investigações”, completa.

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Interesse em ficar

Natural de Curitiba (PR), João tem 25 anos de carreira na polícia, sendo 13 anos como delegado em Goiás. Conforme destacou nesta tarde, durante entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás (SSPJ-GO), em Goiânia, o novo delegado-geral tem interesse em permanecer no cargo.

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“Estamos esperando o retorno do governador Marconi Perillo, que está de férias. Ele e o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, vão decidir como ficará o comando. Sou um delegado de carreira e estou à disposição, caso eles me convidem a permanecer. Temos vários outros delegados competentes em Goiás e que têm capacidade para ocupar o cargo. Tenho certeza que eles vão optar pelo melhor para o Estado”, disse João Gorski.

O delegado já atuou na regional de Formosa (GO), foi chefe da Inteligência da Polícia Civil, coordenou o Grupo de Repressão ao Crime Organizado e, além disso, liderou a Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.

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De acordo com ele, durante os dias que estará interinamente à frente da Polícia Civil, não haverá mudanças. “Faço parte da equipe da delegada Adriana Accorsi há um ano e o trabalho que estava sendo feito vai continuar. Não haverá mudanças, mas sim continuidade no trabalho.” Sobre a saída de Adriana, João diz que a Polícia Civil foi pega de surpresa. “Foi um convite de última hora e ela teve um prazo muito curto para decidir”, afirmou.

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