Chacina pode ter ligação com morte de PM, diz secretário
Para o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, a chacina na Grande São Paulo que resultou na morte de 19 pessoas com outras sete feridas pode ter sido retaliação pela morte de um policial militar vítima de latrocínio, na sexta-feira 7 em Osasco; mortes ocorreram em Osasco, Barueri e Itapevi; o Ministério Público vai acompanhar a investigação sobre as execuções
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Fernanda Cruz, da Agência Brasil - As execuções que ocorreram na noite dessa quinta-feira (13) em municípios da Grande São Paulo resultaram em 19 mortes e deixaram sete pessoas feridas, informou hoje o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, em entrevista à imprensa. A chacina é a maior registrada este ano no estado.
Os crimes nos municípios de Barueri, Osasco e Itapevi, em um raio de 7 quilômetros, entre as 21h e as 23h. O secretário informou que não descarta a hipótese de retaliação pela morte de um policial militar e um guarda civil metropolitano. O policial foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte, na última sexta-feira (7), em um posto de gasolina em Osasco. Na quarta-feira (12), um guarda também foi assassinado.
Das seis primeiras vítimas identificadas, cinco tinham antecedentes criminais, uma delas por tráfico de drogas. Por isso, a secretaria reforçou o policiamento nessas cidades com homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e da Força Tática, por receio de que ônibus sejam queimados esta noite.
Do total de 19 mortes, 15 ocorreram em Osasco, três em Barueri e uma em Itapevi. Foram recolhidas cápsulas de projéteis de pistolas calibre 38 e 380, que são de uso comum, e 9 milímetros, de uso exclusivo das Forças Armadas. Os projéteis serão enviados ao Instituto de Criminalística.
A secretaria formou uma força-tarefa para investigar os crimes, com 50 policiais civis, entre eles 20 investigadores e delegados do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), além de 12 peritos e oito médicos-legistas que farão as necropsias. Os corpos seguem para a capital paulista antes de serem entregues às famílias.
Alexandre de Moraes disse ainda que o policiamento na região de Osasco é suficiente, tanto que a cidade registra taxas criminais baixas. "Não é momento de fazer política em relação a isso", disse. Segundo o secretário, a capital paulista teve seis chacinas este ano, e três delas foram esclarecidas.
MP vai acompanhar investigação sobre execuções em São Paulo
Elaine Patricia Cruz - Três promotores de Justiça foram designados pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar a investigação policial que apura a chacina ocorrida na noite passada na Grande São Paulo. Segundo o Ministério Público, o caso terá participação dos promotores Marco Antonio de Souza e Helena Bonilha, de Osasco, e Vitor Petri, de Barueri, todos do Tribunal do Júri.
A investigação contará também com a colaboração do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial.
As execuções ocorreram na noite de quinta-feira (13) em municípios da Grande São Paulo e resultaram em 19 mortes e sete pessoas feridas. A informação foi confirmada na manhã de hoje pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes. A chacina é a maior registrada este ano no estado.
Os crimes ocorreram nos municípios de Barueri, onde 15 pessoas morreram, Osasco (três mortes) e Itapevi (uma morte), em um raio de 7 quilômetros, entre as 21h e as 23h.
O secretário não descarta a hipótese de retaliação pela morte de um policial militar e um guarda civil metropolitano. O policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na última sexta-feira (7), em um posto de gasolina em Osasco. Na quarta-feira (12), um guarda civil foi assassinado.
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