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Ciro acredita em “milagre da mobilização popular” contra o golpe

Em entrevista à revista Fórum, o ex-ministro Cir Gomes fez críticas à mídia tradicional, chamou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de “gângster” e disse acreditar ainda em um milagre para barrar o impeachment: "E se a gente conseguir, mesmo perfurando a interdição da grande mídia, conseguir que nosso povo acorde, e perceba que o que está acontecendo é basicamente um assalto aos interesses da população mais pobre, e esse povo vier para rua e cercar o Senado, quem sabe esse milagre não aconteça"

Em entrevista à revista Fórum, o ex-ministro Cir Gomes fez críticas à mídia tradicional, chamou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de “gângster” e disse acreditar ainda em um milagre para barrar o impeachment: "E se a gente conseguir, mesmo perfurando a interdição da grande mídia, conseguir que nosso povo acorde, e perceba que o que está acontecendo é basicamente um assalto aos interesses da população mais pobre, e esse povo vier para rua e cercar o Senado, quem sabe esse milagre não aconteça" (Foto: Roberta Namour)
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Por Ivan Longo, da Revista Fórum

Entre a entrevista coletiva e a palestra para estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na noite desta quinta-feira (28), o ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT), falou com exclusividade à Fórum [vídeo completo ao final da matéria] sobre o atual momento político do país. Crítico ao governo de Dilma Rousseff mas opositor ferrenho do processo de impeachment, que ele considera um ‘golpe’, o ex-governador do Ceará alertou para uma necessidade de renovação da esquerda brasileira e de um “mea culpa” do PT.

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“Não acho razoável que o PT não faça pelo menos um mea culpa e não ceda a oportunidade a outros quadros. Não precisa ser eu, mas é preciso renovar a política brasileira”, disse Ciro que, por hora, é o pré-candidato à presidência em 2018 pelo PDT. Apesar da distância com 2018, o político revelou que sua pré-candidatura se dá, justamente, pela “ameaça” que passa a democracia brasileira.

“Eu aceitei a convocação do meu partido para assumir uma pré-candidatura por que nós consideramos que, neste momento, a democracia brasileira está sendo violentada, está sendo ameaçada na sua sanidade. Que a gente se organize, que a gente organize movimentos de opinião, referências, de gente que tenha algo a dar para a população. E eu tenho uma experiência e não me sinto autorizado a faltar ao Brasil nem ao nosso povo nesse momento”, explicou o ex-ministro que em 2002 apoiou Lula no segundo turno das eleições.

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Para Ciro, a esquerda brasileira saberá, sim, se renovar, pois seus valores são “universais e perenes” e sempre haverá, por parte dos esquerdistas, “o imperativo moral para superar as desigualdades, a violência, o desamor e a infelicidade consumista”, que, segundo ele, são componentes que colocam o Brasil em uma “tragédia coletiva”.

“Especialmente com componentes caricatos, se não trágicos, como vimos no parlamento presidido por um gângster”, completou, repetindo a fala do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), em referência a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Ciente do alto risco que existe do Senado aprovar o processo de impeachment da presidenta Dilma, Ciro acredita, contudo, em um “milagre” para barrar o afastamento que, segundo ele, viria da mobilização popular, já que crê que “o que está acontecendo é um assalto aos interesses da população mais pobre”.

“Estou lutando para que esse tragédia [o impeachment] não aconteça. Evidentemente sou vivido, sou experiente, sei qual é a probabilidade hoje, mas acho que é possível que aconteça um milagre, e esse milagare é a mobilização popular. O povão, nosso povo mais pobre, não sabe ainda a tragédia que o ameaça. E se a gente conseguir, mesmo perfurando a interdição da grande mídia, conseguir que nosso povo acorde, e perceba que o que está acontecendo é basicamente um assalto aos interesses da população mais pobre, e esse povo vier para rua e cercar o Senado, quem sabe esse milagre não aconteça”.

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