Citado no caso Youssef, Negromonte vai para TCM
A minoria na Assembleia Legislativa está 'indignada' com a eleição do deputado federal Mário Negromonte (ex-ministro das Cidades) para uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM); ele foi indicado pelo governador Jaques Wagner e seu nome foi referendado com facilidade pela inchada base de sustentação do governo; 'revoltado', o deputado Targino Machado (DEM) sugeriu que Negromonte não tem 'conduta ilibada' para ocupar a corte por causa das denúncias de envolvimento dele com o doleiro Alberto Youssef
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Bahia 247 - A bancada da minoria na Assembleia Legislativa da Bahia está 'indignada' com a eleição do deputado federal Mário Negromonte (ex-ministro das Cidades e presidente local do PP) para uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O progressista foi indicado pelo governador Jaques Wagner e seu nome foi referendado com muita facilidade pela inchada base de sustentação do governo, que tem 45 dos 63 parlamentares.
'Revoltado', o deputado Targino Machado, do DEM, sugeriu que Negromonte não tem 'conduta ilibada' para ocupar a corte que julga as contas das prefeituras baianas por causa das denúncias de envolvimento dele com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, há dois meses.
Em nova denúncia, a revista Veja publicou informação de que Negromonte e o deputado Luiz Argôlo (ex-PP e atualmente no SDD) usavam nomes diferentes dos seus nomes apresentados nas urnas nas eleições quando iam ao escritório do lobista. O deputado reagiu com indiferença às insinuações da oposição na Assembleia Legislativa.
"Não vou responder a denúncia de revista. Prefiro ouvir o juiz Sergio Moro, que está com a questão e encaminhou para o Supremo (Tribunal Federal) o nome de três deputados (inclusive o de Argôlo). Meu nome não está nessa lista, pois não existem telefonemas, mensagens e dinheiro em conta. Não tenho nenhum vínculo com esse pessoal", disse Negromonte ao site Bahia Notícias.
Sobre a publicação ter divulgado sua suposta ida ao escritório de Youssef, com o nome incompleto, Negromonte disse que a revista "não tem boa vontade" com ele.
"Quando estava no ministério, aconteceu uma grande onda de denúncias. Vasculharam a minha vida e da minha família e não acharam nada. Não respondo a nenhum processo: CGU, TCU, MP, PF, Supremo, nada. Portanto, só respondo se tiver algum inquérito ou processo e não a revista, que certamente não tem boa vontade comigo, pois suas denúncias do passado não lograram êxito".
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