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Colesterol. Ações preventivas reduzem os riscos de acidentes vasculares

Um estudo observou uma redução de ataques cerebrais em pessoas idosas que tomam medicamentos para a redução e o controle dos níveis do colesterol.

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Por Anne Prigent – Le Figaro

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Até que idade é preciso prescrever medicamentos para reduzir a taxa de colesterol no sangue? A pergunta ainda não tem uma resposta clara. Pelo menos entre as pessoas que nunca tiveram um acidente cardiovascular. Porque se na realidade eles são muitas vezes prescritos para pessoas com mais de 75 anos de idade, se aconselha não ingeri-los mais a partir desta idade.

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As evidências a respeito de seus benefícios nesta população são de fato quase inexistentes, pois os septuagenários e os mais velhos que nunca tiveram doenças cardiovasculares são os mais esquecidos nos ensaios clínicos. Daí a importância do estudo publicado no British Medical Journal de 19 de maio passado, que mostrou uma redução de 30 % em acidente vascular em pessoas com 74 anos de idade em tratamento contra o colesterol.

Durante nove anos, as equipes Inserm de Bordeaux, Montpellier e Dijon monitoraram cerca de 7.500 homens e mulheres com uma idade média de 74 anos, sem antecedentes conhecidos de crises cardíacas ou de acidentes vasculares cerebrais (AVC). Em pessoas que tomam medicamentos contra o colesterol, o número de AVC foi reduzido em 30 % em relação às pessoas sem o tratamento. A redução do risco foi idêntica, independentemente do tipo de medicamentos: estatinas ou fibratos. «Estes resultados foram surpreendentes. Na verdade, esperávamos ver um maior número de acidentes vasculares cerebrais em pacientes em tratamentos, uma vez que eles têm um risco vascular mais elevado», diz  o Prof. Christophe Tzourio, um dos autores do estudo epidemiológico em Bordeaux. Enquanto há um aumento constante da esperança de vida na França, este estudo tem desafiado os especialistas. «Trata-se de uma questão importante para nós, saber se o benefício dos hipocolesterolemiantes em idosos é idêntico ao desmonstrado em pessoas mais novas, principalmente por causa dos efeitos colaterais mais frequentes », salienta o Prof. Éric Bruckert, chefe da unidade de prevenção das doenças cardiovasculares na Pitié-Salpêtrière (Paris).

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Cautela após os 75 anos

Considerando os resultados deste estudo, devemos prescrever estatinas ou fibratos para todas as pessoas com mais de 75 anos de idade, no intuito de protegê-las contra os ataques cerebrais ? O Prof. Christophe Tzourio permanece bem cauteloso. «Trata-se de um estudo observacional. Portanto, não podemos tirar conclusões definitivas. Por isso, outros estudos devem ser realizados.» Outra desvantagem: na população estudada, a incidência de acidentes vasculares cerebrais foi fraca. O que significa que uma redução de 30 % salvou algumas pessoas no total. Nestas condições, é difícil imaginar que as autoridades de saúde recomendem uma prescrição larga manu para um benefício absoluto fraco. Porque atualmente, como lembra o Prof. Éric Bruckert, para estes medicamentos e muitos outros se trata primeiramente de uma questão médica e econômica. Que quantia estamos dispostos a gastar e para que benefício? Muitos estudos ainda serão necessários para responder à pergunta.

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