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Comissão da Verdade de Minas entrega relatório final à sociedade

A Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) prepara uma série de atividades para divulgar seu relatório final no mês de dezembro, cumprindo o estabelecido na legislação que criou o colegiado; no dia 13 de dezembro, a Covemg participa de Audiência Pública na Assembleia Legislativa (ALMG), com o objetivo de apresentar os principais resultados do trabalho; no mesmo dia, haverá a entrega oficial do relatório ao governo de Minas Gerais; segundo o coordenador da Comissão, Professor Robson Sávio, "É a mais ampla investigação sobre violação de direitos humanos no estado. Por isso, há muito de inédito no trabalho produzido pela Comissão"

A Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) prepara uma série de atividades para divulgar seu relatório final no mês de dezembro, cumprindo o estabelecido na legislação que criou o colegiado; no dia 13 de dezembro, a Covemg participa de Audiência Pública na Assembleia Legislativa (ALMG), com o objetivo de apresentar os principais resultados do trabalho; no mesmo dia, haverá a entrega oficial do relatório ao governo de Minas Gerais; segundo o coordenador da Comissão, Professor Robson Sávio, "É a mais ampla investigação sobre violação de direitos humanos no estado. Por isso, há muito de inédito no trabalho produzido pela Comissão" (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - A Comissão da Verdade em Minas Gerais (Covemg) prepara uma série de atividades para divulgar seu relatório final no mês de dezembro, cumprindo o estabelecido na legislação que criou o colegiado. No dia 13 de dezembro, às 9h30, a Covemg participa de Audiência Pública na Assembleia Legislativa (ALMG), com o objetivo de apresentar os principais resultados do trabalho. No mesmo dia, às 15h, em solenidade no Palácio da Liberdade, haverá a entrega oficial do relatório ao governo de Minas Gerais, que foi responsável pela instituição da Comissão. Os eventos contarão com a presença dos sete conselheiros que integram a Covemg – Carlos Melgaço Valadares, Emely Vieira Salazar, Jurandir Persichini Cunha, Maria Celina Pinto Albano, Maria Ceres Pimenta Spínola Castro, Paulo Afonso Moreira, Robson Sávio Reis Souza.

Segundo o coordenador da Comissão, Professor Robson Sávio, "durante 4 anos, uma equipe de mais de 100 pessoas (pesquisadores, técnicos e voluntários), produziu um amplo relatório (de mais 1600 páginas), que revelará graves violações de direitos humanos em Minas (nas áreas urbana e rural de centenas de municípios; aviltando a dignidade de indígenas, trabalhadores rurais e urbanos, sindicalistas, estudantes, professores...), principalmente durante a ditadura".

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"É a mais ampla investigação sobre violação de direitos humanos no estado. Por isso, há muito de inédito no trabalho produzido pela Comissão. O relatório final será entregue à sociedade mineira no dia 13/12 (quando se recorda os 49 anos do malfadado AI-5) e em outros lançamentos posteriores. No relatório consta uma série de recomendações dirigidas a diversos órgãos dos três poderes. Todo um enorme esforço pela memória, verdade e justiça. Para que nunca mais se esqueça da ditadura e do que esse regime significa; para que nunca mais aconteça!", disse.

Criada em 2014 com o objetivo de investigar as violações de direitos humanos ocorridas em Minas Gerais entre 1946 e 1988 – especialmente aquelas decorrentes do regime ditatorial –, a Covemg encerrará suas atividades após quatro anos de pesquisa. Nesse período, mais de 80 pesquisadores (incluindo voluntários) e 40 bolsistas de iniciação científica contribuíram com os trabalhos, por meio de convênio firmado entre Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Fundação Christiano Ottoni (FCO), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Covemg.

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O relatório resulta em cerca de 1.600 páginas, divididas em cinco volumes, que detalham como a violência e a tortura foram utilizadas como prática sistemática pelos agentes de Estado em Minas Gerais. A Covemg ouviu 222 pessoas que vivenciaram o período, realizou pesquisa em acervos públicos e privados e apresenta documentos e relatos como forma de comprovar as violações praticadas. São também descritos quais foram os principais grupos atingidos pela repressão da ditadura militar, quem foram os mineiros mortos e desaparecidos no período, bem como quem foram alguns de seus violadores. O documento busca dar destaque ao estado de Minas Gerais, mas também complementar o trabalho que foi realizado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), ampliando o número de mortos e desaparecidos da listagem oficial.

A versão impressa do relatório será entregue apenas aos Três Poderes e às entidades parceiras, como forma de documentação oficial, e a versão digital ficará disponível a toda a população no site da Covemg (www.comissaodaverdade.mg.gov. br), após a entrega oficial.

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