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CPI de Goiás recorre ao TJ para retomar investigações

Mandado de segurança impede comissão de apurar contratos das prefeituras de Aparecida de Goiânia e de Catalão com a Delta; Túlio Isac defende a investigação: "Esta CPI está fazendo o que a CPMI de Brasília não está"; Daniel Vilela (PMDB) rebate: "As pessoas querem saber dos fatos relacionados à Operação Monte Carlo, quando tentaram incluir outras pessoas na investigação, a CPI acabou se descaracterizando"

CPI de Goiás recorre ao TJ para retomar investigações (Foto: Divulgação)
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Goiás247_ Paralisada na Assembleia Legislativa, a CPI que investiga a relação de políticos e autoridades goianas com o esquema de Carlinhos Cachoeira terá um capítulo especial no judiciário goiano. A procuradoria da Casa protocolou nesta segunda-feira recurso no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) contra a liminar que impede a CPI de investigar contratos das Prefeituras de Aparecida de Goiânia e de Catalão com a Delta.

Os procuradores da Casa que auxiliam nos trabalhos da Comissão também elaboram defesa contra o mérito do mandado de segurança, que deverá ser apresentado em dez dias úteis a partir da notificação, que ocorreu na terça-feira, Na mira da CPI, as duas prefeituras foram à Justiça para impedir que a Assemleia averiguasse os contratos firmadas com a Delta. A justificativa é que essa tarefa é de competência das Câmaras Municipais. O desembargador Zacarias Neves Coelho, do Tribunal de Justiça, acatou e concedeu mandado de segurança às prefeituras.

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A decisão gerou uma guerra nos bastidores da Assembleia. O deputado Tulio Isac (PSDB) falou que não fazia sentido a CPI continuar os trabalhos e sugeriu a suspensão das atividades. O presidente da comissão, Helio de Sousa (DEM), colocou a sugestão para apreciação e os deputados votaram pela paralisação dos trabalhos. Membro da comissão e crítico feroz da oposição, Túlio Isac ficou irritado com a decisão e disse que a atitude do PMDB, que está nos comando das duas prefeituras, indica que há algo a ser escondido pelas prefeituras.

Foco da CPI

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A decisão de judicial para impedir as ações da Assembleia ressuscitou outro debate entre os deputados: qual o foco da CPI? Daniel Vilela reconhece ser impossível que uma CPI não tenha nenhum resquício político, mas diz que a comissão insistiu por um caminho não muito produtivo. “Essa é uma CPI criada para investigar algo que já foi investigado. Não se buscaram fatos novos para serem investigados”, afirma.

O deputado do PMDB diz que a CPI fugiu do seu objetivo quando passou a mirar os contratos da Delta com as prefeituras comandadas por PMDB e PT. “As pessoas querem saber dos fatos relacionados à Operação Monte Carlo, quando tentaram incluir outras pessoas na investigação, a CPI acabou se descaracterizando”.

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Túlio Isac pensa exatamente o contrário e valoriza tudo que foi realizado até agora. “Esta CPI está fazendo o que a CPMI de Brasília não está, que é investigar os contratos da Delta com as prefeituras”. Ele diz que os fatos da Operação Monte Carlo relacionados ao Estado de Goiás estão sendo investigados na CPMI do Cachoeira no Congresso Nacional. “O Estado e o governador Marconi Perillo estão sendo e já foram investigados pela CPMI de Brasília. Lá não se investiga as relações da Delta com as prefeituras. Essa era nossa incumbência aqui na CPI da Assembleia. Se não podemos fazer isso, não faz mais sentido continuar”, desabafa.

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