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Criada subcomissão de Obras de Preparação para a Seca

A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI) aprovou requerimento do senador Fernando Collor (PTB-AL) criando a Subcomissão Permanente sobre Obras de Preparação para a Seca. O objetivo da comissão é evitar que as políticas públicas para a seca sejam apenas emergenciais. O Nordeste brasileiro permanece sob efeito da maior estiagem dos últimos 50 anos.  

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Alagoas247 - A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI) aprovou requerimento do senador Fernando Collor (PTB-AL) criando a Subcomissão Permanente sobre Obras de Preparação para a Seca. Composta por cinco membros titulares e cinco suplentes, a subcomissão vai atuar em permanente interlocução com o governo, propondo políticas e propiciando as condições necessárias para a execução de obras que não se restrinjam apenas ao combate dos efeitos da longa estiagem.

 Collor justificou seu requerimento, citando situação vivida atualmente pelo Nordeste brasileiro, ainda sob efeito da mais devastadora seca dos últimos 50 anos. E destacou que, apesar das ações emergenciais dos governos e da existência da rede de proteção social, que inclui o Bolsa Família, o povo nordestino, principalmente o pequeno produtor rural, está no limite do sofrimento humanamente suportável por causa da estiagem.

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O objetivo da comissão, segundo ele, é evitar que as políticas públicas para a seca sejam meramente reativas, emergenciais e espasmódicas, até porque, observa Collor, as medidas tomadas depois que a seca se instala têm se mostrado pouco produtivas.

 “As obras não devem ser contra a seca, e sim, de preparação para a seca, para evitar que o desenvolvimento econômico do Nordeste e o bem estar de sua população sejam obstados pela ocorrência da seca. E esse objetivo não será alcançado somente pelo manejo adequado dos recursos hídricos. O desenvolvimento econômico e social exige muito mais que isso: exige também energia, logística, saneamento e, subjacente a tudo, o conhecimento”, justificou o senador alagoano.

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 Collor destacou que existem recursos e tecnologia para concretizar ações nesse sentido, acrescentando que, ao contrário do que muitos pensam, o empobrecimento que a seca provoca não é maldição inescapável. “É inaceitável continuarmos pensando dessa maneira. Pela primeira vez na história do Brasil, estão disponíveis os recursos econômicos e os conhecimentos tecnológicos necessários para implementar as ações que podem fazer com que a seca deixe de ser esse flagelo que tanto sacrifica o povo nordestino”, defendeu ele.

 O que falta, na sua avaliação, é dar à  ação governamental visão coordenada e sistêmica, de longo prazo, contínua, voltada para execução de projetos estruturantes, capazes de centralizar e de apoiar a rede capilarizada de pequenas obras que possibilitarão a todos e a cada um dos habitantes do semi-árido desfrutar de vida digna e próspera.

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 A iniciativa de criação da comissão foi elogiada pelo senador José Pimentel (PT-CE), destacando a sua importância para a população nordestina. “Esta subcomissão vem num bom momento. Até porque, temos toda uma demanda sendo exigida pelo setor produtivo, pelos trabalhadores, pelos gestores públicos da nossa região”, disse ele.

 Com assessoria

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