CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Crise de Temer leva usinas de Alagoas ao “fundo do poço”

Como a safra 17/18, que começa no próximo dia 4, terá redução de preços e de produção o cenário para o setor sucroalcooleiro de Alagoas não poderia ser pior; estimativa é de uma moagem de apenas 15 milhões de toneladas – quebra de 1 milhão de toneladas em relação a safra passada, o que significa perda de faturamento de cerca de R$ 200 milhões; tendência para o setor é de aprofundamento  da crise com riscos de fechamento de novas unidades e aumento do desemprego

Como a safra 17/18, que começa no próximo dia 4, terá redução de preços e de produção o cenário para o setor sucroalcooleiro de Alagoas não poderia ser pior; estimativa é de uma moagem de apenas 15 milhões de toneladas – quebra de 1 milhão de toneladas em relação a safra passada, o que significa perda de faturamento de cerca de R$ 200 milhões; tendência para o setor é de aprofundamento  da crise com riscos de fechamento de novas unidades e aumento do desemprego (Foto: Voney Malta)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Edivaldo  Júnior/gazetaweb.com - O cenário para o setor sucroalcooleiro de Alagoas não poderia ser pior. A safra 17/18, que começa no próximo dia 4, terá redução de preços e de produção.

A estimativa é de uma moagem de apenas 15 milhões de toneladas – quebra de 1 milhão de toneladas em relação a safra passada. Na prática, isso representa uma perda de faturamento de cerca de R$ 200 milhões.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Para piorar, os preços do açúcar no mercado internacional estão em queda – hoje – de 20% em comparação com igual período do ano anterior.

Nesse cenário, as usinas de Alagoas tendem a aprofundar a crise que enfrentam, com riscos de fechamento de novas unidades e, por consequência, o aumento do desemprego: “cerca de 70% da nossa produção vai para as exportações. Com os preços atuais, algumas unidades terão dificuldades de processar toda a produção”, pondera Pedro Robério Nogueira, presidente do Sindaçúcar-AL.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A saída para as indústrias de Alagoas seria reconquistar o espaço perdido no mercado interno: “perdemos mercados tradicionais como a Bahia, outros estados do Norte e Nordeste, por conta de nossa alta carga tributária estadual. A única forma de manter os empregos, hoje, seria com a desoneração da produção”, defende o presidente do Sindaçúcar-AL.

Pedro Robério defende que Alagoas equipare a tributação estadual de ICMS sobre o açúcar aos modelos usados em outros estados produtores do Nordeste, a exemplo de Pernambuco: “Alagoas pode perder uma pequena arrecadação direta de ICMS, garantido empregos e favorecendo a circulação da produção, que gera impostos indiretos, ou manter baixa a competitividade das indústrias com essa alta tributação, correndo o risco de ver nossas empresas fecharem as portas”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO