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De Assis: Atentado à caravana de Lula foi um tiro contra todos nós

O presidente do PT Ceará, Fco. de Assis Diniz, cobra das autoridades medidas firmes contra a escalada do fascismo no Sul e diz que o atentado não foi só contra Lula, mas contra todos os que defendem uma sociedade mais justa. Para De Assis, essa onda fascista que age abertamente no Sul, pode irradiar para o Brasil. Segundo o relato da jornalista Eleonora Lucena, que estava na caravana de Lula, o descaso da Polícia Militar do Paraná facilitou a ação dos criminosos

O presidente do PT Ceará, Fco. de Assis Diniz, cobra das autoridades medidas firmes contra a escalada do fascismo no Sul e diz que o atentado não foi só contra Lula, mas contra todos os que defendem uma sociedade mais justa. Para De Assis, essa onda fascista que age abertamente no Sul, pode irradiar para o Brasil. Segundo o relato da jornalista Eleonora Lucena, que estava na caravana de Lula, o descaso da Polícia Militar do Paraná facilitou a ação dos criminosos (Foto: Fatima 247)
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Ceará 247 - O presidente do Partido dos Trabalhadores no Ceará, Fco. de Assis Diniz, diz estar chocado e preocupado com o atentado à caravana do ex-presidente Lula, no Paraná. "Esses tiros não foram só contra o Lula, foram contra todos nós, os que defendem uma sociedade mais justa. Com a escalada da violência, todos corremos perigo. Os fascistas estão agindo abertamente no Sul e isso pode irradiar para o resto do Brasil, se as autoridades não tomarem medidas firmes, se não quiserem que seja produzido um mártir."

Ontem, no Paraná, a caravana do presidente Lula que percorre o estado, foi alvo de atentado, com tiros atingindo dois ônibus que integram o comboio. 

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Segundo relato uma jornalista presente no ônibus da caravana de Lula a Polícia Militar do Paraná não acompanhou o deslocamento da comitiva, apesar da escalada de violência e perseguição contra o ex-presidente. Descaso facilitou a ação dos criminosos.

Segundo a jornalista Eleonora Lucena, com mais de 40 anos de carreira, em um determinado momento os policiais chegaram a passar pela caravana, mas não pararam. 

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"Foi um atentado. A escalada fascista subiu mais um degrau. Grupos ultradireitistas não enxergam limites. Ovos, pedras, projéteis, chicotes. São milícias armadas que planejam atentados. Como as gangues que precederam as SS nazista. O mesmo modus operandi terrorista.

Vi isso num crescendo nos últimos dias. Adeptos de Bolsonaro, ruralistas, pessoas violentas que berram e xingam. Eu mesma levei uma ovada na cabeça no sábado só por estar saindo do hotel onde estava hospedado Lula. "Lincha, é comunista", ouvi em algum momento.

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O país precisa reagir. O atentado não foi só contra Lula. O projétil foi contra a democracia. Democratas precisam aprender com a história e formar já uma frente ampla contra o fascismo."

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