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Déda: "me espanta um promotor querer politizar uma questão técnica"

Foi assim que o governador Marcelo Déda (PT) mandou um duro recado para o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Matos, sobre a discussão em torno da liberação do licenciamento ambiental para realização das obras de contenção do avanço do mar sobre a avenida Beira Mar; para Déda, é preciso que Eduardo Matos seja mais técnico sem inserir questões políticas: “até porque de politica, ele não entende. Quem entende de política é João Alves. Que ele seja mais técnico, que baixe a bola, que lembre que é um promotor. Hoje, está numa secretaria, mas amanhã está no Ministério Público, que ele se lembre que o que vale na vida é credibilidade"  

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Valter Lima, do Sergipe 247 – “A minha relação com o prefeito João Alves Filho não tem nenhum problema. Quem tem tentando politizar a questão da obra da 13 de Julho é o secretário municipal de meio ambiente. Quem tem tentado politizar é um promotor do Ministério Público, o que tem me deixado espantando e, realmente, preocupado. Talvez, ao invés de facilitar, essa forma agressiva, de tentar fazer guerra com a Adema, só prejudica”.

Foi assim que o governador Marcelo Déda (PT) avaliou, nesta quinta-feira (2), a discussão em torno da liberação do licenciamento ambiental para realização das obras de contenção do avanço do mar sobre a avenida Beira Mar, no trecho entre o Iate Clube e o calçadão da 13 de Julho, em Aracaju. A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) cobra da Prefeitura de Aracaju um estudo de impacto ambiental sobre a região ao redor, como o bairro Coroa do Meio, o município de Barra dos Coqueiros e a extensão restante da avenida, para liberar as intervenções.

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Para Déda, é preciso que o secretário municipal Eduardo Matos seja mais técnico sem inserir questões políticas. “Até porque de politica, ele não entende. Quem entende de política é João Alves. Que ele seja mais técnico, que baixe a bola, que lembre que é um promotor. Hoje, está numa secretaria, mas amanhã está no Ministério Público, que ele se lembre que o que vale na vida é credibilidade. Não adianta um secretário de meio ambiente e promotor agir com arrogância, achando que peitando o secretário de Estado vai resolver o problema, por que não vai”, disse.

Ele ressaltou ainda que o secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes, tem todo o seu apoio e que não irá contrariar o que diz a lei. “Eu não posso fazer pela prefeitura o que não fiz por mim. Eu não posso fazer pelo prefeito João Alves aquilo que não fiz por Edvaldo, que é interferir na Adema, para rasgar a opinião técnica de profissionais de alta qualificação que fazem a fiscalização ambiental de Sergipe. Se fizer isto estou traindo a lei e o meu mandato”, afirmou.

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Déda frisou que esta discussão é eminentemente técnica. “Não há questão política nem pessoal. A Adema é uma agência de meio ambiente. O secretário é Dr. Genival Nunes. Não conheço nesse Estado uma autoridade mais qualificada, do ponto de visa ético e técnico do que ele. E eu o conheço há 30 anos. Não é posição pessoal, nem política contra nenhum partido. É a preocupação de um técnico, que não está emitindo nenhum posicionamento de mérito sobre o projeto. A responsabilidade do projeto é da prefeitura. Não queremos interferir nas prioridades e decisões da municipalidade”, reforçou.

O governador lembrou, inclusive, que a Adema já se colocou contrária a um projeto da própria administração estadual e recusou uma proposta da prefeitura de Aracaju, quando era administrada por Edvaldo Nogueira, um aliado do grupo. “Edvaldo era meu adversário? Todos viram a discussão de Edvaldo com Genival sobre a liberação da Palestina para receber o aterro sanitário. Será que aquilo era política? Claro que não. Eu mesmo fiz um projeto para duplicar a Orlinha do Bairro industrial e a Adema não liberou. Ia precisar aterrar 10 metros de rio e eles não deixaram. Sou o governador para demitir o secretário e botar outro, mas o governador e os secretários têm que ser escravos da lei”, disse.

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Neste sentido, Déda defendeu que haja mais diálogo e entendimento dentro da lei e frisou que não há qualquer problema de caráter politico entre ele e o prefeito. “Tenho tido com o prefeito um relacionamento excelente, tanto que chegam a questionar se tem aliança política mostrando que é uma relação de respeito. É claro que em alguns momentos há divergências. Eu alterei um projeto de avenida em são Cristóvão para que a avenida que vou fazer não se chocar com o projeto da prefeitura. Eu retardei a remessa do Proinveste em duas semanas para ouvir as sugestões do prefeito. Isso não é comportamento de quem tem questão pessoal ou política. Peço que as pessoas tenham mais tranquilidade e paciência”, afirmou.

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