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Delação de Valério complica Andrade Gutierrez

A delação premiada do empresário Marcos Valério pode complicar ainda mais a situação da construtora Andrade Gutierrez, que já tem alguns de seus antigos dirigentes alvos da Operação na Lava Jato; segundo o documento, Valério diz que a Andrade realizava obras para o governo de Minas e que parte dos recursos destinados a essas obras eram repassados para a agência do publicitário SMPB, por meio de empréstimos fraudulentos no Banco Rural; depois, a agência transferia o dinheiro para campanhas eleitorais

A delação premiada do empresário Marcos Valério pode complicar ainda mais a situação da construtora Andrade Gutierrez, que já tem alguns de seus antigos dirigentes alvos da Operação na Lava Jato; segundo o documento, Valério diz que a Andrade realizava obras para o governo de Minas e que parte dos recursos destinados a essas obras eram repassados para a agência do publicitário SMPB, por meio de empréstimos fraudulentos no Banco Rural; depois, a agência transferia o dinheiro para campanhas eleitorais (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - A delação premiada do empresário Marcos Valério pode complicar ainda mais a situação da construtora Andrade Gutierrez, que já tem alguns de seus antigos dirigentes alvos da Operação na Lava Jato. Segundo o documento, a empreiteira participou de outras ações criminosas em Minas Gerais.

Em um dos anexos, o publicitário afirma que o então candidato a prefeito de Contagem Ademir Lucas teria o procurado pedindo recursos em caixa dois para sua campanha. O empresário procurou o Banco Rural para fazer um empréstimo de R$ 6 milhões para o comitê de Ademir. Em troca, quando Ademir Lucas viesse a ser eleito, a Prefeitura pagaria dívidas da Andrade com o Rural e favorecer a empreiteira na licitação para a coleta de lixo da cidade.

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Com a vitória de Ademir em 2000, a empresa Construtora e Dragagem Paraopeba passou a ser realizada pela empresa que, de acordo com a delação, repassaria um percentual do contrato à Andrade Gutierrez posteriormente. Os relatos desta matéria foram publicados no jornal O Tempo.

Em outro anexo, Valério diz que a Andrade realizava obras para o governo de Minas e que parte dos recursos destinados a essas obras eram repassados para a agência do publicitário SMPB, por meio de empréstimos fraudulentos no Banco Rural. Depois, a agência transferia o dinheiro para campanhas eleitorais.

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Em nota, a empreiteira disse colaborar com as investigações por meio do acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal (MPF). A empresa afirma que segue com seu “compromisso público de esclarecer e corrigir todos os fatos irregulares ocorridos no passado”.

O ex-prefeito de Contagem Ademir Lucas negou as acusações presentes na delação. “Não é verdade, nunca recebi R$ 1 de quem quer que seja, a não ser dentro dos preceitos legais da época”.

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