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Delcídio também envolve Campos e Guerra

Delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) não colocou apenas o PT na alça de mira da Lava Jato; em Pernambuco, além do líder do líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), ter sido citado, Delcídio acusou os falecidos ex-deputado e ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) de participarem de esquemas de propinas; os nomes de Campos e Guerra já haviam aparecido em outras delações, feitas pelo ex-diretor da Petrobras paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef

Delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) não colocou apenas o PT na alça de mira da Lava Jato; em Pernambuco, além do líder do líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), ter sido citado, Delcídio acusou os falecidos ex-deputado e ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) de participarem de esquemas de propinas; os nomes de Campos e Guerra já haviam aparecido em outras delações, feitas pelo ex-diretor da Petrobras paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef (Foto: Paulo Emílio)
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247 - A delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS) volta a colocar políticos pernambucanos na mira das investigações da Operação Lava Jato. Em 204, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa já havia citado diversos políticos pernambucanos como o líder do PT no Senado, Humberto Costa (saiba mais aqui), além dos falecidos ex-deputado e ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, e o ex-governador Eduardo Campos (PSB).

Segundo Delcídio afirmou em seu depoimento à Justiça, o ex-governador e candidato ao Planalto em 2014, Eduardo Campos, fazia parte de um elaborado esquema de propina e corrupção que chegou até mesmo às obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Delcídio afirmou aos investigadores que Campos teria feito "lobby" para que a fabricante argentina de turbinas e aerogeradores Impsa participasse das obras da usina paraense, por meio da sua subsidiária em Pernambuco, batizada de Wind Power.

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A Wind Power foi inaugurada em 2008, quando o socialista estava à frente do Governo do Estado, em uma cerimônia que contou até com a presença da então presidente argentina Cristina Kirchner. A subsidiária pernambucana obteve um contrato de R$ 800 milhões para fornecer equipamentos ao projeto da usina de Belo Monte, mas acabou enfrentando uma série de dificuldades que levaram a perda do contrato e à falência.

Já sobre o ex-presidente nacional do PSDB Sérgio Guerra, que já havia sido citado como beneficiário do recebimento de propinas de R$ 10 milhões pelos delatores Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, Delcídio destacou que ele cobrava uma espécie de "pedágio" para proteger empresários envolvidos em esquemas irregulares investigados pela CPI da Petrobras – da qual ele fazia parte em 2009.

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Delcídio também citou o senador Humberto Costa que, segundo ele, agia com desenvoltura nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Suape (PE). E que a empresa White Martins "sempre contribuiu decisivamente para as suas campanhas". Humberto nega as acusações.

 

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