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Dimas fala em “manobra” da AL; Carlesse minimiza

A sessão da Assembleia Legislativa terminou sem deliberação alguma; estavam na pauta dois empréstimos que somam R$ 573 milhões pleiteados pelo governo estadual junto à Caixa Econômica; presente na Casa, o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), condenou o que chamou de “manobra” e “golpe” dos deputados para prejudicar a duplicação da TO-222; o presidente do Legislativo estadual, Mauro Carlesse (PHS), afirmou que a obra “está garantida” mesmo com a mudança do texto original;  “E nós temos compromisso com os 139 municípios, independente de tamanho”

A sessão da Assembleia Legislativa terminou sem deliberação alguma; estavam na pauta dois empréstimos que somam R$ 573 milhões pleiteados pelo governo estadual junto à Caixa Econômica; presente na Casa, o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), condenou o que chamou de “manobra” e “golpe” dos deputados para prejudicar a duplicação da TO-222; o presidente do Legislativo estadual, Mauro Carlesse (PHS), afirmou que a obra “está garantida” mesmo com a mudança do texto original;  “E nós temos compromisso com os 139 municípios, independente de tamanho” (Foto: Leonardo Lucena)
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Tocantins 247 - A sessão da Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (12) se arrastou até a noite, mas terminou sem deliberação alguma. Estavam na pauta dois empréstimos que somam R$ 573 milhões pleiteados pelo governo estadual junto à Caixa Econômica. Presente na Casa, o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), condenou o que chamou de “manobra” e “golpe” dos deputados para prejudicar a duplicação da TO-222. O presidente do Legislativo estadual, Mauro Carlesse (PHS), afirmou que a obra “está garantida” mesmo com a mudança do texto original.

Um dos pedidos de empréstimo prevê R$ 120 milhões apenas para a construção da ponte de Porto Nacional e o outro, de R$ 453 milhões, será aplicado em outras obras. O segundo financiamento gerou polêmica por causa da emenda modificativa das comissões que tirou R$ 45 milhões dos R$ 86,5 milhões previstos para duplicação de trecho da TO-222, que liga Araguaína ao setor Novo Horizonte. 

O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, ficou revoltado com a decisão de não votar os empréstimos. “Não sabem nem o que está votando. Diria que é um dia muito triste, ver uma Assembleia que não tem uma pauta clara, não tem a publicação da ata da comissão e vem para um sessão, onde, cheio de manobras, querem não votar o que está em discussão efetivamente. Parece-me que é um golpe contra a cidade e a região toda que, economicamente, é muito importante para o Estado”, disse.

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O chefe do executivo municipal  defendeu a importância da obra para a economia do Estado. “Independente da posição de cada um, que defende sua região, o que está em jogo não é somente o Tocantins, é uma cidade que representa todo o norte do Brasil. A zona de influência de Araguaína é maior que a população do Tocantins. Araguaína não compete com Palmas, mas com Marabá, Imperatriz, Balsas. É preciso que o Tocantins reconheça a importância econômica da cidade”, complementou.

O presidente da AL-TO, Mauro Carlesse, disse não ter adiado a votação e afirmou que “todos estavam de acordo” em deixar a votação para quarta-feira (13). “Na verdade está tendo uma discussão. A gente tem que fazer o que é melhor para todos internamente: governo, Araguaína e todo o Estado. Houve uma mudança para que essa discussão não prolongue, senão ia ficar muito tarde. Com mais tempo a gente consegue até definir uma situação melhor e de forma mais prática”, afirmou, ignorando que a reunião conjunta das comissões que tirou R$ 45 milhões da duplicação da TO-222 seguiu até duas horas da madrugada de uma quinta-feira. “A obra está garantida. E nós temos compromisso com os 139 municípios, independente de tamanho”.

O parlamentar questionou o orçamento de R$ 86,5 milhões para a duplicação. “Hoje o Estado não está em condições de fazer nem o embelezamento. Ela [a rodovia] tem que ter condições de trafegar com segurança. Agora, a maioria que decide”, disse. O presidente apontou que a Assembleia fez o estudo que embasou a redução do investimento. “Nós temos um sistema internamente que consegue fazer a mediação de valores. Você pode fazer projeto de R$ 1 mil e de R$ 50 mil. Agora, é hora de fazer projeto de R$ 50 mil? Não sei. Isso é o que os deputados estão discutindo”, acrescentou.

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