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"É uma Sudene de faz-de-conta, uma piada"

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para comandar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o piauiense Luiz Gonzaga Paes Landim bateu duro na falta de autonomia vivida atualmente pela instituição; “A Sudene foi criada num fórceps político. Com um orçamento anual de R$ 19 milhões, é uma Sudene de faz-de-conta, uma piada”, disparou; Paes Landim é um dos últimos remanescentes do PSB a permanecer ocupando um cargo dentro da administração federal petista

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para comandar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o piauiense Luiz Gonzaga Paes Landim bateu duro na falta de autonomia vivida atualmente pela instituição; “A Sudene foi criada num fórceps político. Com um orçamento anual de R$ 19 milhões, é uma Sudene de faz-de-conta, uma piada”, disparou; Paes Landim é um dos últimos remanescentes do PSB a permanecer ocupando um cargo dentro da administração federal petista (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - Nomeado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para presidir a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o piauiense Luiz Gonzaga Paes Landim bateu duro na falta de autonomia vivida atualmente pela instituição. “A Sudene foi criada num fórceps político. Com um orçamento anual de R$ 19 milhões, é uma Sudene de faz-de-conta, uma piada”, disparou Landim em uma reunião realizada na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). Paes Landim é um dos últimos remanescentes do PSB a permanecer ocupando um cargo dentro da administração federal petista.

Segundo o socialista, a criação da Sudene foi a primeira experiência política visando implantar uma série de ações integradas para fortalecer o desenvolvimento regional. “Antes disso só Pernambuco e Bahia possuíam órgãos de planejamento”, disse.  Landim observou, ainda, que com o passar do tempo a Sudene perdeu espaço e acabou sendo extinta no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 2001. Nem mesmo a sua recriação, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu reverter o seu esvaziamento. Não interessa ao Governo Federal uma Sudene forte. É melhor fazer articulações individuais com os estados e dar tostões a cada um”, disparou, segundo o Jornal do Commercio.

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O piauiense ressaltou, também, que o crescimento do Nordeste não deve estar atrelado apenas aos programas de transferência da renda, mas também deve passar pela melhoria da produção regional. “Entre 1960e 1975 [na época do regime militar), o Nordeste foi a região subdesenvolvida que teve o maior crescimento industrial do mundo. A redemocratização não teve competência para manter isso e extinguiu a Sudene no governo Fernando Henrique”, disse. Apesar da sua reativação ser anunciada em 2003, somente em 2007 a Sudene voltou a funcionar oficialmente.

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