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Eduardo e Wagner querem descentralizar montadoras

Governadores de Pernambuco e da Bahia entregaram, na semana passada, documento presidente Dilma Rousseff propondo mecanismos para ampliar investimentos na regio

Eduardo e Wagner querem descentralizar montadoras (Foto: Andréa Rêgo Barros/247)
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Pedro Ivo Bernardes_247 - Os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da Bahia, Jaques Wagner (PT), querem descentralizar os investimentos da indústria automotiva no País. A reivindicação foi apresentada, na semana passada, à presidente Dilma Rousseff, pelos chefes do executivo dos dois Estados.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira (10) pelo governador Pernambucano Eduardo Campos, durante reunião do Conselho Deliberativo da Sudene. “Estamos vivendo um momento de expansão da indústria automotiva, que deve passar das atuais 3 milhões de unidades (por ano) para algo em torno de 5 milhões. Não é possível assistir isso acontecer preservando a atual concentração da indústria de automóveis”, destacou.

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Segundo levantamento apresentado por Eduardo, também entregue à Dilma, 86% das fábricas de automóveis em funcionamento e em implantação no País estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste, enquanto 6,9% ficam no Centro-Oeste e 5,2% no Nordeste. “Das 49 unidades em funcionamento no País, 43 ficam no Sul e Sudeste, três no Centro-Oeste e duas ficam no Nordeste (Ford, na Bahia, e Troller, no Ceará). Entre as nove fábrica anunciadas, sete irão para o Sul e Sudeste, uma para o Centro-Oeste e uma para o Nordeste (a Fiat, em Pernambuco)”, relata.

Segundo o governador pernambucano, as duas maiores fábricas da região, a Ford, na Bahia, e a Fiat, em Pernambuco, só saíram por causa das política de incentivos implantadas por Fernando Herique Cardoso (Ford) e Luiz Inácio Lula da Silva (Fiat). “Mostramos (à presidente) que é fundamental a desconcentração. Nós já conseguimos uma planta, a Bahia já tem uma. Poderíamos estar despreocupados quanto a isso”, afirmou.

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Eduardo acredita que a equipe econômica ficou sensibilizada com os argumentos apresentados e levará isso em consideração na definição do novo regime automotivo.  “É bom pro Brasil e é bom pra a indústria automotiva que está no Sudeste e no Sul que exista outro polo automotivo no Nordeste. E os investimentos (atraídos por essa indústria) podem se espraiar pelos outros Estados, não só na Bahia ou em Pernambuco”, analisou.

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Durante a reunião do Conselho da Sudene, o governador da Bahia Jaques Wagner criticou a disputa por investimentos entre os estados da região: “Temos que abandonar a ideia do quando a farinha é pouca, meu pirão primeiro.” De acordo com o governador baiano, o documento entregue por ele e Eduardo à presidente Dilma enxerga a região como um todo. “Não apenas o litoral, mas também o semi-árido”, destacou.

Questionado sobre o motivo de ele e Eduardo terem assumido o papel de porta-vozes da região, o governador Jaques Wagner afirmou que era natural que houvesse afinidade, uma vez que os dois governam as duas maioras economias da região.

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