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Eduardo Matos: "o que Adema está pedindo é maluquice"

Secretário municipal do Meio Ambiente diz que “obra envolve a construção de barreiras para receber pancada da água" e que isto é comum em cidades como Fortaleza e João Pessoa"; segundo ele, para cumprir as 12 exigências da Adema serão necessários até 36 meses; "são solicitações estapafúrdias e absurdas”; Eduardo culpa a gestão do ex-prefeito Edvaldo Nogueira pelo agravamento do problema, mas admite que estudos de impacto ambiental são necessários; ele defende a licença de instalação de emergência, com condicionantes; "porque é um caso atípico", justifica

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Valter Lima, do Sergipe 247 – O secretário do Meio Ambiente de Aracaju, Eduardo Matos, afirmou ao Sergipe 247 que “é maluquice” da Administração Estadual de Meio Ambiente (Adema) achar que a obra de contenção do avanço do mar no Bairro 13 de Julho poderá prejudicar outras áreas. Para ele, há má vontade do órgão para liberar a licença.

“A obra envolve a construção de barreiras para receber pancada da água. Nada mais que isso. São estruturas que existem em várias cidades litorâneas do Nordeste, como Fortaleza e João Pessoa. Para cumprir as 12 exigências da Adema serão necessários até 12 meses. São solicitações estapafúrdias e absurdas. Enxergo o desejo em não liberar a obra”, disse.

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De acordo com Eduardo Matos, a culpa pelo agravamento do problema é da gestão do ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B). “A gestão anterior não tomou as providências. A situação de emergência não foi verificada. Desde 2011 que o Ministério Público está acompanhando este problema”, afirmou.

O secretário admite que são necessários estudos de viabilidade da obra, mas impostas as condições atuais, é preciso sensibilidade para verificar que uma medida deve ser tomada para evitar uma tragédia. “Como ambientalista, acho que deveria ter estudos prévios de impacto ambiental. Deveria ter tudo, mas isto levará até um ano e meio para fazer. E nós já contratamos”, disse.

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E qual a solução? Liberar a obra sem analisar o impacto ambiental dela? “A solução é dar a licença de instalação de emergência, com condicionantes, porque é um caso atípico. Genival solicitou um laudo de emergência e nós contratamos um perito judicial, Émerson Carvalho, que constatou a retirada de areia da área e o aumento das rachaduras”, respondeu Eduardo Matos. Ele ressaltou que uma vez dada a licença com condicionantes, a prefeitura cumpriria todos os 12 pontos estabelecidos pela Adema.  

“Inclusive já contratamos o estudo de modelagem matemática”, afirmou. Este estudo foi um dos pontos mais defendidos pelo presidente da Adema, Genival Nunes, durante coletiva de imprensa na segunda-feira (29). Já na entrevista dada ao Sergipe 247, Eduardo Matos desafiou Genival Nunes a garantir que o paredão que serve de proteção à avenida não irá ceder.

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“Quem assegura que o murro de arrimo não cai? Alguém assume esta responsabilidade?”, questiona. Ele afirma ainda que a legislação de desastres estabelece que se não forem tomadas medidas em situações como a do avanço do mar no Bairro 13 de Julho e caso ocorra uma tragédia, os gestores serão responsabilizados. Eduardo rebateu que seja necessário convocar a Defesa Civil para verificar o problema.

“Não é preciso defesa civil. O perito que contratamos por orientação da Adema constatou os problemas. Genival falou na coletiva que tinha mandado contratar um perito e que nós o fizemos? Foi, inclusive, o laudo de emergência deste perito que embasou a juíza na decisão dela”, disse Eduardo Matos.

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Na noite da segunda-feira, a juíza Simone Fraga, da 3ª Vara Cível, determinou a interdição da área aonde a água chega com mais intensidade (no trecho da avenida que compreende o Iate e o calçadão, no sentido Sul – Norte). Ela também estabeleceu que a obra seja iniciada imediatamente. “A SMTT já está fazendo os estudos. Aquele trecho funcionará como mão dupla”, informou.

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