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Em Minas, sete empreendimentos estão no pacote de privatização de Temer

O governo de Michel Temer mira as quatro usinas da Cemig (Jaguara, Miranda, São Simão e Volta Grande), a Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), a Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), e os 49% que a Infraero detém no Aeroporto de Confins

O governo de Michel Temer mira as quatro usinas da Cemig (Jaguara, Miranda, São Simão e Volta Grande), a Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), a Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), e os 49% que a Infraero detém no Aeroporto de Confins (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Sete empreendimentos em Minas Gerais estão no pacote de privatizações anunciado nesta quarta-feira (23) pelo governo federal. O executivo mira as quatro usinas da Cemig (Jaguara, Miranda, São Simão e Volta Grande), a Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), a Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg), e os 49% que a Infraero detém no Aeroporto de Confins. O plano faz parte da segunda etapa do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). A primeira etapa, anunciada em setembro do ano passado, contou com 34 projetos. Nesta fase, a intenção é arrecadar R$ 44 bilhões. 

De acordo com o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), a onda de privatizações pode levar o país a uma convulsão social. “Nós voltamos à década 90, em que o governo vendia o patrimônio do povo e o déficit fiscal só ampliava. Essa política de não entender que investimento gera arrecadação vai produzir mais déficit. Vender ativos estratégicos, como os de energia, é uma atitude criminosa”, acrescentou. 

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O deputado federal Caio Nárcio (PSDB) afirmou ser necessário analisar caso a caso. “Sou contra a venda dos ativos da Cemig, mas acho que privatizar a Casemg seria uma boa. É um órgão falido. No caso da Ceasa, não vejo prejuízo na venda”, disse. As entrevistas dos parlamentares foram publicadas no jornal Hoje em Dia.

Segundo o material distribuído à imprensa, o governo federal entende que o objetivo da participação da estatal Infraero nesses contratos de concessões “foi alcançado”. “Considera-se que o objetivo central pretendido pelo governo federal com a participação da Infraero nessas concessões, durante os últimos cinco anos, foi alcançado, que foi o aprendizado com modelos privados de gestão aeroportuária”, diz.

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Ainda conforme o documento, o Ministério da Agricultura propôs a retomada do processo de venda da Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg) e da CeasaMinas. “Com a retomada, os estudos apontarão o melhor modelo de desestatização para ambos os casos”, cita o documento.

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