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Estudantes devem desocupar escolas: ‘não vamos parar de lutar’

Em reunião de conciliação com o governo estadual estudantes de 18 escolas entraram em acordo para desocupar as instituições até quinta (23); a negociação foi feita com o Comitê das Escolas Independentes, grupo dissidente dos que haviam aceitado a proposta no último dia 15, os quais se comprometeram a fazer as desocupações até o início desta semana; os estudantes reiteram, porém, que não necessariamente representam a totalidade das escolas que ainda estão ocupadas

Em reunião de conciliação com o governo estadual estudantes de 18 escolas entraram em acordo para desocupar as instituições até quinta (23); a negociação foi feita com o Comitê das Escolas Independentes, grupo dissidente dos que haviam aceitado a proposta no último dia 15, os quais se comprometeram a fazer as desocupações até o início desta semana; os estudantes reiteram, porém, que não necessariamente representam a totalidade das escolas que ainda estão ocupadas (Foto: Leonardo Lucena)
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Débora Fogliatto, Sul 21 - Em reunião de conciliação com o governo estadual nesta terça-feira (21), estudantes de 18 escolas entraram em acordo para desocupar as instituições até quinta (23). A negociação foi feita com o Comitê das Escolas Independentes, grupo dissidente dos que haviam aceitado a proposta no último dia 15, os quais se comprometeram a fazer as desocupações até o início desta semana. Os estudantes reiteram, porém, que não necessariamente representam a totalidade das escolas que ainda estão ocupadas.

Entre os avanços destacados pelos estudantes, está um cronograma de verbas e de visitas voltadas às reformas nas escolas, além de cadeiras fixas no fórum permanente para fiscalizar o andamento dessas obras. Segundo Frederico Restori, do Instituto de Educação Flores da Cunha, a Secretaria de Educação, inicialmente, pediu que as desocupações acontecessem até quarta-feira (22), mas, com a conciliação, foi possível estender o prazo em 24 horas. Em algumas escolas, no entanto, é possível que as aulas não recomecem ainda, devido à greve dos professores.

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Mesmo com o fim das ocupações, Frederico aponta que quando as aulas voltarem, a situação não vai ser igual à de antes do movimento feito pelos estudantes. “Voltar ao normal, não vai, a gente vai arrumar da maneira que a gente sempre quis a escola. A gente não vai entregar a escola, a escola já é nossa. Não vamos parar de lutar só porque acaba a ocupação”, garante.

O Comitê de Escolas Ocupadas organiza, ainda, um ato para o fim da tarde desta quinta-feira, que acontece também em outros estados. O “Grande ato nacional em defesa da educação pública” está marcado para às 17h, na Esquina Democrática. No dia seguinte, acontece um Largo Vivo para demonstrar apoio aos estudantes com manifestações culturais e a ocupação de espaços públicos.

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